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Ao menos sete cidades da Grande SP montam gripários para atender alta demanda de pacientes

Ao menos sete cidades da Região Metropolitana de São Paulo construíram gripários ou adaptaram estruturas de saúde para conseguir atender a alta demanda de

Ao menos sete cidades da Grande SP montam gripários para atender alta demanda de pacientes
Ao menos sete cidades da Grande SP montam gripários para atender alta demanda de pacientes

Redação Publicado em 04/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 08h05


Ao menos sete cidades da Região Metropolitana de São Paulo construíram gripários ou adaptaram estruturas de saúde para conseguir atender a alta demanda de pacientes com algum sintoma respiratório.

O crescimento de casos atinge diversos municípios. Na cidade de SP, há relatos de dupla contaminação: pessoas que testaram positivo tanto para Covid quanto para influenza.

Na capital, o Hospital Municipal da Brasilândia, referência no atendimento, registrava, nesta segunda (3), 71% de ocupação dos leitos de UTI e enfermaria.

Ferraz de Vasconcelos montou dois gripários. Um na UBS da Vila Santo Antônio e o outro na da Vila São Paulo.

Franco da Rocha adaptou o hospital de campanha da cidade pra atender os sintomáticos respiratórios.

Itapecerica da Serra inaugurou um gripário no dia 21 de dezembro. Em 13 dias de atendimento, quase mil 1500 pessoas foram atendidas.

Itapevi abriu o que ela chamou de centro de combate à gripe no dia 30 de dezembro. Entre a primeira quinzena do mês e a segunda, houve um aumento de 208% nos atendimentos de pacientes com algum sintoma respiratório.

Jandira respondeu que faz o atendimento de crianças até 12 anos na UPA da cidade. Já jovens e adultos são encaminhados para o gripário. Até o dia 20 de dezembro, foram 740 atendimentos no local.

São Caetano do sul direcionou os casos de gripe para a UBS Caterina Dall’anese, que funciona todos os dias das 7 da manhã às 7 da noite.

A cidade de Suzano disse que reservou 22 leitos com suporte ventilatório no pronto-socorro municipal.

Cidades como Arujá e Barueri montaram um plano de contingenciamento contra a gripe.

Explosão de caos

Hospitais públicos e privados da cidade de São Paulo têm registrado aumento no fluxo de pessoas com sintomas gripais nas últimas semanas, o que tem provocado filas e maior tempo de espera por atendimento. Em prontos-socorros municipais, pacientes afirmam que a espera pode chegar a 6 horas.

Além dos vírus Influenza A e B, que provocam a gripe, a circulação de outros vírus também pode estar por trás do crescimento repentino de um “conjunto de doenças respiratórias”, segundo os médicos. Prontos-socorros municipais registraram esperas de até 6 horas. Hospitais São Camilo, Beneficência Portuguesa, Einstein e Santa Catarina confirmaram aumento repentino de pacientes.

As hospitalizações de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 também aumentaram.

A média móvel de pacientes internados com Covid-19 nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no estado voltou a crescer após 6 meses de queda, de acordo com dados do governo.

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G1
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