Diário de São Paulo
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SEMANA CURTA

TSE julgará condenação de Bolsonaro na terça-feira por suposto abuso de poder

Até agora, o tribunal conta com dois votos a favor da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro. - Imagem: Reprodução | CRISTIANO MARIZ/Agência O Globo
Jair Bolsonaro. - Imagem: Reprodução | CRISTIANO MARIZ/Agência O Globo

Marina Roveda Publicado em 30/10/2023, às 08h17


A semana no Brasil será mais curta devido ao feriado de Finados, que ocorre na quarta-feira, 2 de novembro, mas está repleta de acontecimentos políticos e judiciais significativos.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está programado para retomar o julgamento da chapa Bolsonaro-Braga Netto na terça-feira, 31 de outubro, às 19h. A chapa enfrenta acusações de suposto abuso de poder político durante as comemorações do bicentenário da Independência em 7 de setembro de 2022. Até agora, o tribunal conta com dois votos a favor da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro: do relator, ministro Benedito Gonçalves, e do ministro Floriano de Azevedo Marques. O ministro Raul Araújo emitiu um voto divergente. Os votos dos ministros André Ramos Tavares, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Nunes Marques ainda estão pendentes.

Outro destaque está na nomeação do substituto da ministra Rosa Weber, que deixou o Supremo Tribunal Federal (STF) há um mês. Em uma reunião com jornalistas, o presidente Lula mencionou que está se aproximando o momento de tomar uma decisão sobre o indicado. Quando questionado se o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, seria o escolhido, Lula afirmou que está avaliando se ele poderia ter um impacto mais significativo no Brasil no governo ou na Suprema Corte.

Em relação à segurança pública, na segunda-feira, 30, Lula agendou uma reunião para discutir a crise no Rio de Janeiro. Recentemente, um grupo criminoso incendiou 35 ônibus e um trem em retaliação à morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como o número 2 da principal milícia da cidade e sobrinho do miliciano Zinho. A reunião contará com a presença do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, bem como dos ministros Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e José Múcio (Defesa).

Por fim, o governo deverá oficializar a indicação de diretores para o Banco Central. Os escolhidos ocuparão as diretorias de Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, bem como de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.

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