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“Tem absoluto rigor ético”, diz Alckmin ao sair em defesa de Moraes

Vice-presidente saiu em defesa do Ministro do STF após reportagem da Folha que afirmou que Moraes "escolhia seus alvos"

“Tem absoluto rigor ético”, diz Alckmin ao sair em defesa de Moraes - Imagem: Reprodução / Instagram / @geraldoalckmin_
“Tem absoluto rigor ético”, diz Alckmin ao sair em defesa de Moraes - Imagem: Reprodução / Instagram / @geraldoalckmin_

William Oliveira Publicado em 14/08/2024, às 14h10


Nesta quarta-feira (14), o vice-presidente,Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que “o Brasil deve muito” ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

“Tem absoluto rigor ético, compromisso e o Brasil deve muito ao Alexandre de Moraes, a sua firmeza na condução do processo eleitoral”, disse Alckmin

Alckmin defendeu o ministro após uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada na terça-feira (13), afirmar que Moraes utilizava de forma não oficial o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar bolsonaristas no inquérito das fake news.

Segundo a Folha, o jornal obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone contendo mensagens, nas quais Moraes “escolhia os seus alvos”.

O vice-presidente ainda disparou diversos elogios ao ministro e relembrou toda a trajetória de Moraes até chegar à Suprema Corte, após ser indicado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB).

“Um rigor ético com a lei absoluto, tanto é que havia uma dúvida e a dúvida ele afastou com a demissão do Ministério Público para assumir a Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo. Depois foi meu secretário de Segurança Pública, brilhante secretário, e só saiu para ser ministro da Justiça do governo federal e depois ir para o Supremo Tribunal Federal”, afirmou o vice-presidente

Em nota divulgada na noite de terça-feira (13), o gabinete do ministro negou que houve ilegalidades nos pedidos realizados por Moraes.

"Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF", afirma a nota

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