Normalmente, o teto de salário no serviço público é de R$39,3 mil
Redação Publicado em 11/08/2022, às 13h28
O candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto, embolsou quase R$1 milhão em apenas dois meses. O caso aconteceu em 2020, durante a pandemia de covid-19.
A revelação foi feita nesta quinta-feira (11) pelo jornal Estado de São Paulo.
As investigações apontaram que, no total, foram R$ 926 mil pagos, sendo R$ 120 mil apenas de férias, nos meses de março e junho de 2020.
Naquele ano, outros militares no governotiveram bônus em seus salários, incluindo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.
Os “supersalários” foram pagos a oficiais e pensionistas. Ao jornal, Ramos explicou que o pagamento foi elevado por se tratar de uma indenização ou ressarcimento, por conta de sua ida para a reserva. Por outro lado, o Exército declarou que os pagamentos feitos aos militares são legais.
Normalmente, o salário bruto do general Braga Netto é de R$31 mil. O teto de salário no serviço público é de R$39,3 mil. Apesar disso, o candidato a vice-presidente recebeu quase R$1 milhão em dois meses.
O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, que é almirante de esquadra reformado da Marinha, também teve um ganho bruto de R$1 milhão nos meses de maio e junho de 2020, muito acima de seu salário habitual de R$35 mil.
Enquanto que Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, recebeu R$731,9 mil em julho, agosto e setembro daquele ano. Naquele época, ele estava à frente da Secretaria de Governo. Seu salário normal também é de R$35 mil.
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