Diário de São Paulo
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Filhos de Bolsonaro ganham espaço na CPMI do 8 de janeiro como suplentes

A oposição está esperando a definição sobre o direito do partido Novo indicar um membro para ocupar uma cadeira na Câmara

Flávio Bolsonaro - Imagem: Reprodução | AGÊNCIA SENADO
Flávio Bolsonaro - Imagem: Reprodução | AGÊNCIA SENADO

Marina Roveda Publicado em 12/05/2023, às 08h57


A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os atos do 8 de Janeiro já tem suas indicações formalizadas pelos partidos e blocos do Congresso Nacional. Entre os nomes escolhidos, destaca-se a indicação dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), como suplentes da comissão.

Os membros titulares da comissão foram escolhidos por diversos partidos, incluindo PT, PCdoB, PV, PSOL e PL. O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) liderou a escolha dos membros da Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PCdoB e PV. Enquanto isso, o PL indicou Delegado Ramagem (PL-RJ), André Fernandes (PL-CE) e Filipe Barros (PL-PR) como titulares, com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como suplente.

No Senado, a Oposição anunciou os nomes dos senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES), enquanto o PT indicou Rogério Carvalho (SE) e Fabiano Contarato (ES). Já os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jorge Seif (PL-SC) serão suplentes da comissão.

Apesar das indicações já terem sido formalizadas, a CPMIsó funcionará quando tiver pelo menos 17 nomes titulares indicados. Entre os impasses está a vaga do partido Novo, que foi barrado por supostamente não ultrapassar a cláusula de barreira. O partido ingressou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), e o ministro Luis Roberto Barroso já pediu uma manifestação da presidência da Câmara sobre os motivos que levaram à exclusão do Novo. A Oposição na Câmara aguarda a decisão final sobre o Novo para indicar um último nome para a comissão.

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