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Eleições 2022

AUXÍLIO BRASIL: Ministro da Cidadania explica se o benefício vai continuar nos próximos anos; saiba

O benefício atende mais de 20 milhões de família em situação de extrema vulnerabilidade, segundo a pasta

Auxílio Brasil - Imagem: Divulgação/Governo Federal
Auxílio Brasil - Imagem: Divulgação/Governo Federal

Mateus Omena Publicado em 18/08/2022, às 12h51


O combate à pobreza e à fome é uma das principais preocupações dos brasileiros, principalmente no período de eleições, no qual os candidatos apresentam suas propostas e perspectivas sobre a questão.

No entanto, uma dúvida que vem atormentando muitas pessoas é a continuidade do Auxílio Brasil após dezembro, diante da possibilidade de uma nova gestão.

O Ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, aponta que estão em curso ações do Governo Federal direcionadas à erradicação da fome. A principal delas é o Auxílio Brasil, cujo propósito é restabelecer a segurança alimentar e a sobrevivência dos mais penalizados pela pandemia.

De acordo com o chefe da pasta, independentemente das eleições e do próximo governo, as famílias em situação de vulnerabilidade continuarão recebendo o Auxílio Brasil, assim como outros benefícios.

“As famílias vão continuar recebendo o Auxílio Brasil. Após dezembro, essas famílias podem ficar despreocupadas, que seus benefícios estão garantidos, assim como o Auxílio Gás, que também é voltado para essa população, principalmente aquelas que vivem na faixa da extrema pobreza”, explica.

E reforçou: “É importante deixar bem claro que colocamos mais de 7 milhões de famílias brasileiras como novas beneficiárias do Auxílio Brasil, atingindo uma marca de mais de 53 milhões de brasileiros atendidos diretamente por esse programa de transferência de renda”.

Auxílio Brasil
Ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento. Imagem: Divulgação

Para Vieira Bento, os contemplados não têm nada a temer, porque o programa foi elaborado para ser permanente, como uma assistência à renda de mais de 20 milhões de famílias brasileiras em situação de pobreza.

“O programa tem como característica a sua permanência, a sua continuidade em 2022, 2023, 2024 e assim por diante. A população que recebe o Auxílio Brasil não precisa se preocupar, porque esse programa não irá acabar”, explicou o Ministro da Cidadania.

Por outro lado, muitos cidadãos contemplados pelo Auxílio Brasil têm dúvidas quanto a continuidade do benefício, caso consigam um emprego de carteira assinada.

Segundo a pasta, não há risco do indivíduo ser excluído do programa ou sofrer qualquer prejuízo, mas ele pode receber um incentivo do governo.

“Será destinado um fomento para todas as famílias que constituírem um emprego formal, um trabalho formal, bem como, uma microempresa individual. O Auxílio Brasil garante a permanência dessas famílias, bem como também um retorno para aquelas que saírem da renda mínima e conseguirem a sua autonomia social e sua autonomia financeira”.

Se um trabalhador ficar sem emprego e enfrentar uma perda significativa de sua renda, ele pode solicitar o recebimento do auxílio novamente, sem precisar lidar com burocracias.

“É garantido sem fila. Zeramos a fila no início de 2022 e estamos aceitando novas inscrições. As famílias podem se dirigir ao posto de atendimento do cadastramento único do seu município, aos centros de assistência social e continuar a fazer o seu cadastro”.

O Ministro da Cidadania ressaltou também que o Governo Federal pretende incluir novas famílias no programa do Auxílio Brasil.

“Esse é o nosso objetivo. Estamos identificando todas essas famílias”, disse. “Lançamos o aplicativo do Cadastro Único, onde todos podem fazer o seu pré-cadastro, facilitando a comunicação com o poder público e fazendo com que nós consigamos identificar a localidade dessas famílias e ter uma busca mais ativa, sendo proativo na identificação da necessidade dessas famílias, onde elas se encontram e qual o seu propósito, qual a sua intenção de receber um benefício social”.

Levando em conta a fragilidade socioeconômica na qual muitos brasileiros se encontram, com desemprego elevado e alta inflação, Vieira Bento declara que o Auxílio Brasil trouxe mais autonomia para as famílias atendidas. Criando condições para a geração de emprego e renda.

Além disso, ele acredita que o aumento do valor transferido contribuiu para aliviar o drama de muitas pessoas durante a pandemia.

“No final do ano passado, trouxemos um valor de piso para esse benefício no valor de R$ 400. O Auxílio Brasil já veio com esse ganho financeiro para as famílias nesse momento de recuperação pós-pandemia. Após a aprovação da Emenda Constitucional nº 123, o valor do benefício passou para, no mínimo, R$ 600”, finaliza.

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