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TRAGÉDIA! Bebê morre após se afogar em balde com água em SP

A menina ficou com graves sequelas de um acidente ocorrido numa creche

Ana Clara Silveira sofreu o acidente no momento que a babá se distraiu no serviço - Imagem: reprodução/TV Tem
Ana Clara Silveira sofreu o acidente no momento que a babá se distraiu no serviço - Imagem: reprodução/TV Tem

Mateus Omena Publicado em 18/11/2022, às 17h26


Uma menina de 2 anos morreu na tarde desta quinta-feira (17), após ter ficado com diversas sequelas ao se afogar em um balde com água em Piraju, no interior de São Paulo.

Os pais da criança alegaram que ela teria passado mal e não resistiu, informou a TV Tem, afiliada da Rede Globo.

De acordo com a mãe, Alessandra Aparecida Silveira Andrade, Ana Clara Silveira Andrade estava bem pela manhã, mas a temperatura do corpo começou a cair no início da tarde.

"Era umas 13h, e senti ela gelada, coloquei coberta e meias para ver se ela esquentava", explicou.

A menina também começou a ficar com as mãos e os pés roxos. A família decidiu levá-la ao hospital do município, mas ela acabou morrendo.

Devido à frágil condição de saúde, provocado pelo acidente que sofrera 1 ano atrás, Ana Clara passava por tratamento com fisioterapia, medicamentos e leite especial.

Relembre a fatalidade

A criança se afogou no dia 29 de junho de 2021 enquanto estava com a babá, que tinha uma creche na casa dela e tomava conta de várias crianças em Piraju.

Segundo o pai, por um descuido, a babá saiu para alimentar outra criança, e Ana Clara caiu dentro de um balde com água. Ela foi socorrida, mas chegou ao pronto-socorro da cidade com um quadro de parada cardiorrespiratória.

Ana Clara ficou desacordada por cerca de 15 minutos, até ser reanimada. Em seguida, a menina foi transferida ao HC de Botucatu, onde ficou por quase um mês na UTI.

Durante o período de internação, a bebê teve que fazer uma traqueostomia para respirar e uma gastrostomia para se alimentar por meio de uma sonda. Todos os movimentos foram perdidos e, segundo os médicos, as sequelas seriam por toda a vida.

Com a menina em casa, os pais passaram a arrecadar doações para comprar remédios, fraldas e leite para alimentação enteral.

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