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Suspeita de vender cães e até galinhas na web é detida por estelionato e maus-tratos

  Uma mulher foi presa por suspeita de estelionato e maus-tratos a animais nesta terça-feira (29) em Jundiaí (SP).

Suspeita de vender cães e até galinhas na web é detida por estelionato e maus-tratos
Suspeita de vender cães e até galinhas na web é detida por estelionato e maus-tratos

Redação Publicado em 30/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 12h10


Segundo as investigações da polícia de Jundiaí, animais eram entregues aos compradores com sinais de agressão e desnutrição.

  Uma mulher foi presa por suspeita de estelionato e maus-tratos a animais nesta terça-feira (29) em Jundiaí (SP).

De acordo com a Polícia Civil, ela comercializava cães, gatos, coelhos e até galinhas pela internet, que eram entregues aos compradores com sinais de agressão e desnutrição.

A Polícia Civil começou a investigar a mulher depois que ela vendeu um gato persa – pelo valor de R$ 800 – com a mandíbula quebrada e ainda com sarna.

Um dia após pegar o animal com a suspeita, a compradora teve que gastar R$ 3,5 mil no veterinário.

Para o delegado Orli de Moraes, trata-se de um caso de estelionato e maus-tratos. (Foto: TV TEM/Reprodução)

Para o delegado Orli de Moraes, trata-se de um caso de estelionato e maus-tratos. (Foto: TV TEM/Reprodução)

Para o delegado Orli de Moraes, trata-se de um caso de estelionato e maus-tratos. “A vítima me procurou falando que viu o anúncio na internet que dizia que o gato estava em perfeitas condições, bonito, bem tratado, saudável. Ela finalizou a negociação, o animal foi entregue a noite para ela não ver em que condições estava, que ela desnutrito, estressado e com o maxilar quebrado”.

Diante da denúncia, os investigadores tentaram comprar animais pela internet e conseguiram chegar a criadora clandestina.

Com um mandado de busca e apreensão, os policiais chegaram a dois endereços em Jundiai. Em um deles, eles encontraram 10 cães, 8 gatos, 1 coelho, 2 galinhas e 1 galo.

Os animais mais caros eram vendidos por até R$ 4 mil sem carteiras de vacinação e o pedigree, que é o documento que comprova a raça. Os investigadores ficaram impressionados com as condições em que os animais eram mantidos.

“O coelho estava comendo comida de cachorro, as galinhas não tinham alimento e ainda estavam em uma gaiola apertada. E gato com cachorro, uma cena bem triste”, lembra o investigador Mário dos Santos Júnior.

Se condenada, a criadora clandestina pode pegar até 7 anos de prisão, mas ela vai responder o processo em liberdade. Já os bichinhos encontrados com ela ganharam uma nova casa, todos eles foram doados.

Investigadores ficaram impressionados com as condições em que os animais eram mantidos (Foto: TV TEM/Reprodução)

Investigadores ficaram impressionados com as condições em que os animais eram mantidos (Foto: TV TEM/Reprodução)

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