Quadrilha julina do Exército termina em tiros e com dois mortos; veja o vídeo

O coordenador e coreógrafo do Forrozarte, Elileudo Júnior, contou que 14 casais se apresentavam na hora do tiroteio, além do marcador da quadrilha e de 15 pessoas da equipe de apoio.

"Na hora, nós nem ouvimos os tiros, porque a gente estava dançando e cantando, com o som alto. Só paramos porque o pessoal saiu correndo e falando dos tiros", afirmou.

Elileudo conta que, no meio da correria, os dançarinos se esconderam agachados em um banheiro. Ninguém do grupo ficou ferido.

"Nós dançamos lá [na festa do Exército] desde 2017, nunca tinha acontecido nada assim. Estamos todos bem, alguns ainda um pouco em choque", acrescentou.

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Motivação do crime

O evento aconteceu na noite de sexta-feira (14), no Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Urbelândia (Gressu). Aproximadamente 500 pessoas participavam da festa julina, e alguns dos convidados relataram os momentos de tensão que viveram durante a troca de tiros.

De acordo com o boletim de ocorrência, Stephanie chegou na festa acompanhada do namorado e Isaque não gostou. As testemunhas disseram que Isaque tinha sentimentos por ela, mas não era correspondido.

Após isso, ele atirou diversas vezes no companheiro da jovem, de 23 anos, que teve ferimentos graves e foi encaminhado para um hospital da região. Depois, também disparou contra o sargento.

Ainda conforme o boletim, Isaque continuou a atirar em Stefani mesmo com ela caída no chão. Em seguida, um policial penal que participava da festa atirou em Isaque para evitar que mais pessoas fossem atingidas.