Diário de São Paulo
Siga-nos

Polícia tenta identificar autores de golpes pela Internet

Pelo menos 20 pessoas já caíram no golpe. Uma das vítimas, que teve a identidade preservada, contou que viu um anúncio em um site de vendas e perdeu dinheiro

Polícia tenta identificar autores de golpes pela Internet
Polícia tenta identificar autores de golpes pela Internet

Redação Publicado em 03/07/2018, às 00h00 - Atualizado às 11h22


Pelo menos 20 pessoas já caíram no golpe em Rio Preto (SP). A principal orientação é desconfiar

A polícia segue trabalhando no sentido de identificar os autores de golpes aplicados a partir de compras de carros pela internet na região de Rio Preto (SP).
Os golpistas envolvem vendedores e compradores, contando histórias diferentes para cada um até que eles fechem negócio. Só que quem fica com o dinheiro são os criminosos.

Pelo menos 20 pessoas já caíram no golpe. Uma das vítimas, que teve a identidade preservada, contou que viu um anúncio em um site de vendas e perdeu dinheiro após cair em uma história inventada pelo golpista, que se passava por advogado e afirmava ter relação com o dono do carro.

“Ele dizia que era advogado, tinha ganho uma ação pra ele, uma ação familiar”, conta.
Como o suposto advogado intermediava todo o negócio, o depósito do dinheiro teria que ser feito na conta dele. O problema é que, na hora de fazer a documentação, como o vendedor não recebeu o dinheiro, não queria assinar o recibo de venda.

“O dono do carro me pediu desculpa, disse que mentiu pra mim, que o cara não era advogado dele, que, na verdade, na ganância de vender o carro, ele acabou contando a história pra mim e por isso que eu fiz o depósito, onde eu perdi os R$ 25 mil”, continua.

Segundo a polícia, este tipo de golpe tem se tornado cada vez mais frequente, mas, como os estelionatários acabam usando documentos falsos, as investigações para descobrir quem são os responsáveis ficam muito limitadas.

A principal orientação da polícia é sempre desconfiar. Além disso, neste tipo de golpe, os detalhes fazem toda a diferença para saber se você está ou não entrando em uma fria. “Isso atrapalha a investigação, porque a gente não consegue chegar a uma pessoa real, uma pessoa que tenha RG e CPF verdadeiros”, explica o delegado da DIG de Rio Preto, Fernando Tedde.

Compartilhe  

últimas notícias