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Polícia prende segundo suspeito de ter participado do ataque que causou morte de menina de 6 anos em SP

Homem de 29 anos foi preso nesta terça-feira (2º). A principal linha de investigação é a de que o crime ocorreu por uma dívida de R$ 85 mil que o suposto mandante do crime tinha com o pai da vítima

Evandro Machado estava com a filha Helena quando carro que dirigia foi atingido por pelo menos 14 tiros - Imagem: Reprodução | Redes Sociais
Evandro Machado estava com a filha Helena quando carro que dirigia foi atingido por pelo menos 14 tiros - Imagem: Reprodução | Redes Sociais

G1 Publicado em 03/08/2022, às 07h38


A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (2) o segundo suspeito de ter participado do ataque a um carro que terminou com a morte de uma menina de 6 anos em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo.

Segundo o delegado Marcelo Prado, responsável pela investigação, os dois suspeitos conheciam o pai da vítima e todos frequentavam a mesma oficina mecânica.

O segundo suspeito, de 29 anos, estava prestando depoimento quando foi feito o pedido da prisão. O homem alegou que no dia do crime estava na casa da sogra e ficou no local até 1h. No entanto, em depoimento, a sogra do suspeito afirmou que ele teria deixado o local por volta de 21h30. Ele negou ter envolvimento no crime.

A vítima, Helena Guimarães, foi morta quando estava dentro do carro com seu pai, um comerciante de 36 anos, no bairro Jardim Santa Rita, na noite de sexta-feira (29). Testemunhas disseram que ouviram os tiros e depois um outro carro passou disparando. O pai da criança também foi baleado.
A menina chegou a ser levada ao Hospital Infantil de Baruericom cerca de três disparos pelo corpo, mas não resistiu aos ferimentos. O pai continua internado.

Um rapaz de 24 anos foi preso na segunda-feira (1º), segundo a polícia, ele seria o mandate do crime. O advogado do homem nega que o cliente tenha participação no caso e, disse ainda, que ele sempre pegou dinheiro emprestado, mas nunca diretamente com o pai da vítima. A principal linha de investigação é de que o crime ocorreu por uma dívida de R$ 85 mil que o suspeito tinha com o pai da criança.

O delegadoassistente do caso foi até o hospital ouvir o pai da menina, ele está consciente, mas afirmou que não consegue reconhecer o rosto da pessoa que atirou. Mas, segundo ele, um dos homens tinha dificuldades para andar, uma semelhança com o segundo suspeito que foi preso nesta terça.

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