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Violência no Rio

Sequestro de juiz americano no Rio: polícia descobre participação de mais duas pessoas no crime

As mulheres haviam sido contratadas pelo turista antes do crime

Câmera de segurança de prédio em Copacabana mostra duas garotas de programa e homem antes de renderem juiz - Imagem: reprodução/TV Globo
Câmera de segurança de prédio em Copacabana mostra duas garotas de programa e homem antes de renderem juiz - Imagem: reprodução/TV Globo

Mateus Omena Publicado em 13/07/2022, às 16h21


A Polícia Civil do Rio Janeiro prendeu duas garotas de programa suspeitas de envolvimento no sequestro de um juiz americano, em Copacabana, na zona sul da cidade. Além delas, o crime também contou com a participação de três homens.

As mulheres tiveram as prisões decretadas pela Justiça na terça-feira (12). Segundo os investigadores, elas são identificadas como Shayna Xavier Monteiro da Silva e Beatriz Freitas dos Santos.

Além das garotas de programa, também inclui como suspeitos Alef Israel dos Santos Araújo, Erivaldo Juvino Silva e outros dois autores não identificados.

A vítima, cuja identidade não foi relevada, foi libertada na segunda-feira (11) pelos agentes de segurança.

Durante a operação de resgate, Erivaldo Silva, também apelidado de “Nem da Malvina”, foi preso e autuado por extorsão com sequestro. Ele também é um dos chefes de uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro.

O crime

Após o sequestro do magistrado, os criminosos passaram a exigir o pagamento de R$200 mil pela soltura dele.

Os investigadores descobriram que, no mesmo dia em que o crime ocorreu, pela manhã, o juiz tinha recebido num flat em Copacabana as duas garotas de programa, Shayna e Beatriz.

No final do dia, elas voltaram para o local acompanhadas de dois homens, que renderam o americano. No primeiro momento, os criminosos roubaram apenas dólares e objetos pessoais.

No entanto, eles mudaram de planos e decidiram sequestrar o magistrado, com o objetivo de exigir mais dinheiro. O grupo forçou o magistrado a sair do flat e o levaram para outro local, que não foi identificado pela polícia.

A polícia informou que o resgate aconteceu horas depois do crime. Os agentes conseguiram fazer com que os criminosos voltassem para a região de Copacabana.

Assim, os agentes prenderam um dos participantes do sequestro e libertaram o americano sem que a quantia em R$200 mil fosse paga. A operação contou com oficiais da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), da Delegacia Antissequestro (DAS) e da 24ª DP (Piedade), da zona norte da cidade.

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