O delegado de Monte Aprazível (SP), Valcir Passeti Júnior, vai pedir para a Justiça desenterrar o caixão onde deveria ter sido colocado o feto de cinco meses
Redação Publicado em 06/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 14h52
O delegado de Monte Aprazível (SP), Valcir Passeti Júnior, vai pedir para a Justiça desenterrar o caixão onde deveria ter sido colocado o feto de cinco meses que sofreu um aborto espontâneo. A polícia quer saber o que há dentro do caixão, já que o corpo do bebê foi encontrado três dias depois do enterro na lavanderia do Hospital da Criança, em São José do Rio Preto (SP).
“É a primeira vez que pego um caso desses, mas acho que a decisão deve sair rápido, até para resolvermos logo a situação”, disse o delegado em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (6).
A Polícia Civil vai investigar o possível erro no sepultamento, que aconteceu no dia 24 de julho. Ainda não há uma tipificação de crime, já que não se sabe o que foi enterrado. Mas o caso pode ser registrado como ocultação de cadáver.
“Paralelamente ao pedido à Justiça, vamos ouvir os familiares, o pessoal da funerária e a equipe do hospital. Tudo ainda será investigado, mas depende também do que há dentro do primeiro caixão enterrado”, explicou o delegado.
Conforme o Hospital da Criança, no dia da morte do bebê, o funcionário de uma funerária foi até o local, assinou um termo de declaração de retirada do corpo e teria levado o feto embora para o enterro.
A família, que é de Monte Aprazível, recebeu o caixão da funerária e fez o sepultamento no cemitério da cidade. Mas o corpo foi encontrado três dias depois na lavanderia do hospital. O feto estava com etiqueta de identificaçãoe enrolado no lençol em uma triagem de roupas
Segundo o hospital, a triagem é procedimento padrão, quando todas as roupas passam por checagem antes de serem encaminhadas para serem lavadas. Após o episódio, a família foi avisada e fez um novo sepultamento.
Em nota, a própria fundação que administra o hospital disse que acionou a Justiça para fazer o sepultamento do corpo encontrado na lavandeira, e pedir a exumação do primeiro caixão. A fundação que administra o hospital informou que está analisando o caso com rigor.
A funerária informou ao G1, por telefone, que também aguarda o resultado da investigação da polícia, e que apenas pegou o corpo que foi passado pelo hospital. “A funerária não levaria um corpo para a lavanderia do hospital. Quem mostra o corpo para a funerária pegar? Tem um livro de registro de entrega, não temos acesso ao necrotério do hospital”, afirma Gilmar Francisco de Moares, responsável pela funerária em Monte Aprazível.
Caso aconteceu no Hospital da Criança em Rio Preto (Foto: Reprodução/TV TEM)
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