Polícia de SP prende homem por tráfico e investiga se ele é suspeito de envolvimento no assassinato do PM Leandro Patrocínio

Para investigação, 5 criminosos cometeram o crime. Três deles já foram identificados, sendo que 2 estão presos. O terceiro suspeito ainda é procurado.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu um homem por suspeita de tráfico de drogas e investiga se ele tem envolvimento também no assassinato do soldado da Polícia Militar (PM) Leandro Patrocínio, que havia desaparecido em 29 de maio após ir a um baile funk em Heliópolis, na Zona Sul. O corpo do agente foi encontrado enterrado em 5 de junho num terreno da comunidade. A informação foi confirmada nesta terça-feira (6) pela assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Segundo a Secretaria da Segurança, a Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências (CERCO) da 4ª Delegacia Seccional Norte prendeu o homem no último sábado (3) durante uma operação para prender traficantes de drogas. Ele não teve o nome divulgado. Além dele, outros dois homens foram detidos na ação, mas não teriam relação com o homicídio do soldado Leandro. De qualquer modo, todos os três presos responderão por tráfico de drogas e organização criminosa.

A Polícia Civil investiga, no entanto, se um desses presos pertence ao grupo de cinco criminosos que teria participado do assassinato do policial militar Leandro. Até a última atualização desta reportagem o G1 não teve essa confirmação.

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Três outros suspeitos já foram identificados pelos investigadores como membros da quadrilha que matou o soldado e tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça. Dois deles estão presos. O terceiro suspeito ainda é procurado.

O primeiro suspeito foi preso no dia 11 de junho pela Polícia Civil. Seu nome é Leandro de Jesus Tavares. Segundo o DHPP, as impressões digitais dele foram encontradas no cativeiro para onde Leandro foi levado. No local estavam roupas e pertences do PM.

O segundo suspeito foi detido no dia 15 de junho pela Polícia Militar. Ele não teve o nome divulgado.

PM teria sido torturado

O motivo do assassinato do policial militar Leandro e a causa da sua morte dele ainda não foram esclarecidos e são investigados pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Apesar disso, a investigação trabalha com a hipótese de que o soldado teria sido sequestrado, torturado e morto por criminosos após ter sido identificado como policial pelos bandidos.

Em 29 de maio, câmeras de segurança gravaram Leandro saindo da estação Sacomã do Metrô em direção a Heliópolis. O policial militar estava à paisana, sem uniforme da corporação. No dia seguinte, 30 de maio, ele deveria ter ido trabalhar no 1º Batalhão da Polícia Rodoviária Estadual da PM, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana. Mas não compareceu e passou a ser procurado.

No dia 31 de junho as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da PM, havia matado um outro suspeito após suposta troca de tiros em Heliópolis durante as buscas pelo soldado. Três suspeitos que fugiram seriam os mesmos identificados pela investigação e que estão presos. Uma arma de fogo e duas mochilas com drogas foram apreendidas.

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G1