Inquérito revela que PM atirou seis vezes em meio à multidão durante briga
Sabrina Oliveira Publicado em 09/09/2024, às 11h46
A Polícia Civil de Marília finalizou o inquérito sobre a morte de Hamilton Olímpio Ribeiro Júnior, de 29 anos, durante um show da cantora Lauana Prado, ocorrido em 31 de agosto, em um rodeio na cidade. O policial militar Moroni Siqueira Rosa, preso em flagrante após o incidente, foi indiciado por homicídio doloso, com três qualificadoras que agravam a acusação. Ele disparou seis tiros contra Hamilton durante uma briga, que começou no meio do público presente no evento.
Segundo o depoimento de Moroni, prestado na Central de Polícia Judiciária de Marília, ele agiu em legítima defesa, afirmando que a vítima o teria agredido fisicamente. No entanto, a investigação concluiu que o policial agiu de maneira desproporcional, assumindo o risco de matar ao utilizar uma arma de fogo em meio a uma multidão. Além de homicídio qualificado, ele também foi responsabilizado por tentativa de homicídio contra outras duas pessoas que ficaram feridas durante os disparos: Victor Alves Justino, que foi baleado no rosto, e Fernanda Girotto Bueno Zanoni, que sofreu uma lesão na perna.
A briga teria começado por atitudes inconvenientes de Hamilton, segundo a defesa do policial, que afirmou que o jovem derrubava cerveja e esbarrava nas pessoas ao redor, o que teria gerado o conflito. Mesmo com essa alegação, o inquérito apontou que Moroni fez uso de força letal de maneira imprudente, colocando em risco a vida de outras pessoas presentes no evento.
Após os disparos, seguranças conseguiram desarmar o policial, que foi agredido por pessoas que estavam no local. A vítima chegou a ser socorrida e levada ao Hospital das Clínicas de Marília, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. O caso gerou grande repercussão, especialmente após a manifestação pública da cantora Lauana Prado, que lamentou o ocorrido em suas redes sociais.
Moroni, atualmente detido no presídio militar Romão Gomes, em São Paulo, aguarda a decisão do Ministério Público, que deverá avaliar o caso e decidir se formaliza a acusação de homicídio qualificado ou se solicita novas diligências. A investigação classificou os atos do policial como motivados por um motivo torpe e indicou que ele agiu de forma a impedir a defesa da vítima.
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