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Crime

PM admite ter sequestrado e matado tatuador por motivo macabro

A vítima estava desaparecida há mais de três semanas

Giovanni De Oliveira Camarte foi preso e confessou o crime - Imagem: reprodução/TV Globo
Giovanni De Oliveira Camarte foi preso e confessou o crime - Imagem: reprodução/TV Globo

Mateus Omena Publicado em 03/12/2022, às 14h18


Um policial militar confessou, na última quinta-feira (1), ter sequestrado e matado um tatuador por ele ser amante de sua esposa. O crime aconteceu no Rio de Janeiro.

De acordo com a TV Globo, o autor do crime, Giovanni De Oliveira Camarte, admitiu à polícia que matou Douglas Braga, de 32 anos, que estava desaparecido há três semanas.

Ele organizou uma emboscada e, depois, escondeu o corpo da vítima em uma zona de mata remota na região de Nova Iguaçu.

Segundo a delegada Ellen Souto, responsável pelo caso na Delegacia de Descoberta de Paradeiros, o PM afirmou ter fingido ser a esposa para convencer Douglas de comparecer a um encontro.

Assim que chegou no prédio da mulher com quem estaria tendo um caso, Douglas foi rendido por Giovanni, que colocou a vítima amarrada no banco de trás do carro.

As autoridades estão investigando se Giovanni agiu sozinho, considerando também a hipótese de ajuda da própria esposa do policial.

Em nota, a assessoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro declarou que, após policiais terem ido buscar Giovanni para cumprir uma intimação, o autor do crime os conduziu até o local onde escondeu o corpo de Douglas.

No local, foi encontrado queimado o carro da vítima. Uma perícia também foi realizada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

"Após ser ouvido na Cidade da Polícia, o policial foi colocado à disposição área Correcional da Corporação, que instaurou um procedimento apuratório paralelamente. O militar aguarda os próximos trâmites judiciais", completa a nota.

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