O adolescente de 13 anos que teve as armas de airsoft apreendidas pela polícia poderia ser confundido e acabar se ferindo durante as gravações de vídeos para
Redação Publicado em 15/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h26
O adolescente de 13 anos que teve as armas de airsoft apreendidas pela polícia poderia ser confundido e acabar se ferindo durante as gravações de vídeos para um canal do Youtube, diz o juiz da Infância e Juventude de São José do Rio Preto (SP).
De acordo com o juiz Evandro Pelarin, o menino poderia sofrer reação de algum morador por estar com as armas, mesmo sendo uma réplica.
“Evidentemente em qualquer caso um menino com réplica de arma de brinquedo pode ser confundido. Estamos em país que infelizmente tem muita violência e até o próprio menino poderia correr risco”, afirma o juiz.
Segundo o boletim de ocorrência, os policiais apreenderam três armas de airsoft, três câmeras digitais, coldre, bolinhas de airsoft e cartuchos das armas de brinquedo. Um boletim de ocorrência não criminal foi instaurado.
O canal do garoto tem mais de 1,5 mil inscritos, onde posta vídeos “invadindo” lugares diversos, como ônibus e imóveis abandonados, com armas de brinquedo em mãos.
“Alguns vídeos veiculavam situação de violência, invasão de propriedades privadas e apologia ao crime. Nos vídeos, essas armas eram descaracterizadas como armas de airsoft, mas com armas de simulacro. Depois as imagens eram editadas com tiros que atingiam partes do corpo de pessoas e, para nós, este era um caso para tomar providência”, diz o promotor André Luis de Souza.
A TV TEM tentou entrar em contato com os responsáveis pelo menino, mas não obteve retorno.
O juiz da Infância e Juventude Evandro Pelarin disse que recebeu a denúncia sobre o caso e que nas investigações constatou que o adolescente usava frases de apologia ao crime. O Ministério Público também entrou no caso e pediu a apreensão.
A Justiça disse que notificou o Youtube para responder sobre as publicações e questionou porque os vídeos não foram censurados.
Em nota, a assessoria de imprensa do Youtube disse que a plataforma é aberta e destinada a adultos. No entanto, caso seja feito uso por crianças, os menores devem ser acompanhados por responsáveis.
“Quando não há violação clara às políticas de uso, a análise final sobre a necessidade de remoção de conteúdo cabe ao Poder Judiciário, nos termos do Marco Civil da Internet”, afirma a assessoria de imprensa.
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