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Suspeitas

Mãe e companheira são presas suspeitas pela morte de criança de 3 anos

Foram identificadas marcas de espancamento no corpo do menino

Mãe e companheira são presas suspeitas pela morte de criança de 3 anos - Imagem: reprodução
Mãe e companheira são presas suspeitas pela morte de criança de 3 anos - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 31/07/2023, às 12h38


No último domingo (30), duas mulheres, a mãe e a companheira dela, foram presas suspeitas do envolvimento na morte de um menino de 3 anos e nove meses, no Complexo do Alemão.

Segundo uma testemunha do caso, a mãe da criança saiu de São Paulo para viver com a parceira no Rio de Janeiro e levou a criança.

A mãe do menino foi identificada como Pamela Viana Cardoso de Sousa, e a companheira, como Lorranny Beatriz Cosme, segundo informações do g1.

De acordo com o mesmo morador, desde que foi morar com as mulheres na comunidade, a criança passou a aparecer com diversos machucados pelo corpo. Ele disse que as mulheres afirmavam não saber o motivo pelo qual Davi Lucca Vianna de Almeida estava machucado. A testemunha afirmou que a criança também apareceu com o braço quebrado, e elas afirmavam que ele havia caído da escada.

O homem disse que elas ficaram cerca de um mês fora de casa e, no domingo (30), Lorranny apareceu com o menino passando mal.

De acordo com a Polícia Civil, Lorranny e Pamela levaram Davi Lucca para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, também na zona norte do Rio de Janeiro, com a ajuda de uma vizinha.

A criança chegou ao local com uma parada cardiorrespiratória e morreu. O menino tinha marcas de lesões pelo corpo que apontavam um possível espancamento.

Policiais militares do 3º BPM (Méier) foram acionados, e as mulheres foram levadas para 21ª DP.

A PM informou que os agentes foram acionados por uma médica da unidade após ela observar que o menino tinha sinais de maus-tratos.

Lorrany, responsável pelo menino, disse que o deixou sozinho no quarto quando ouviu um estrondo. Em vez de encaminhá-lo para atendimento médico de forma imediata, ela realizou manobras por conta própria, como tapas e sacolejos para fazê-lo voltar a respirar.

De acordo com os investigadores, Pamela mentiu em depoimento quando afirmou que saiu de casa e que estava tudo bem com Davi.

A Polícia Civil constatou no corpo da criança lesões incompatíveis com o relato, e que seriam mais antigas do que o domingo e que, por conta disso, as duas foram presas.

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