A mãe da psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos e que foi encontrada morta dentro do próprio carro em Pouso Alegre (MG), afirmou que a filha
Redação Publicado em 25/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h31
A mãe da psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos e que foi encontrada morta dentro do próprio carro em Pouso Alegre (MG), afirmou que a filha havia falado havia quase um mês que queria voltar para Bauru, cidade natal no interior paulista.
“Havia cerca de 20 dias que ela chegou a falar para mim que queria vir embora para casa. Ela falou: ‘mãe, vende aquela casa para gente morar junto em um apartamento, eu vendo o carro e a moto’. Mas não deu tempo”, afirma Luzia Matias.
Segundo a aposentada, de 62 anos, a filha relatou que pretendia se separar do marido e contou que o relacionamento com o veterinário, de 62 anos, já não estava bem. Emocionada, a mãe fala que não conseguiu ajudar a filha a voltar pra casa.
“Eu quero Justiça. Eu exijo que quem fez isso com ela pague pelo que fez. Não dá pra acreditar, uma menina que todos gostavam. Foi um choque, um baque. Eu estou muito nervosa, eu preciso de Justiça”, diz.
Luzia conta que Marilda estava com companheiro em Minas Gerais havia 15 anos devido à oportunidades de trabalho que ambos conseguiram na época. A psicóloga trabalhava em uma unidade de saúde.
“Minha filha tinha se mudado havia cerca de 15 anos para Minas com ele. Eles não se casaram, mas viviam juntos. Antes os dois moravam em Bauru e se mudaram por conta de oportunidades de trabalho.”
A morte de Marilda está sendo investigada pela Polícia Civil, que abriu um inquérito do caso. O marido, que afirma que encontrou o corpo foi ouvido e liberado depois de prestar depoimento. Apenas o seu celular foi apreendido.
Segundo os policiais, o veterinário acionou a polícia no último domingo (22) informando que encontrou a mulher morta com os pés e mãos amarrados dentro do porta-malas do próprio carro na residência onde moravam em Minas Gerais.
Ao ser questionado sobre as circunstâncias do crime, o homem alegou à polícia que estava trabalhando em uma fazenda durante a tarde do último sábado (21) quando recebeu uma mensagem de Marilda dizendo que iria pedalar, mas quando ele retornou à casa, por volta das 16h, ela não estava.
O veterinário relatou ainda que horas depois decidiu buscar notícias da mulher no hospital e na delegacia, mas não conseguiu. Por isso, resolveu procurar no carro onde acabou encontrando o corpo da esposa e acionou a polícia.
Uma perícia foi realizada no local e não foram encontrados sinais de arrombamento na casa ou vestígios que indicassem um assalto. A polícia também ouviu depoimentos de amigos da vítima.
O corpo da psicóloga chegou a Bauru na noite do domingo (22) e foi velado nesta segunda-feira (23). O enterro aconteceu no Cemitério Parque Jardim do Ipê às 14h30.
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G1
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