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Não há prazo

Lewandowski revela plano para encontrar os fugitivos de presídio em Mossoró

Operação conjunta mobiliza centenas de policiais para encontrar criminosos em área de difícil acesso

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. - Imagem: Divulgação / Canal Gov. / OAB - RN
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. - Imagem: Divulgação / Canal Gov. / OAB - RN

Marina Milani Publicado em 19/02/2024, às 08h17


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou neste domingo (18) que não há um prazo definido para encerrar as buscas pelos dois fugitivos do presídio de segurança máxima em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ele ressaltou a complexidade do trabalho, devido ao terreno que inclui matas, zonas rurais e grutas.

Durante uma coletiva de imprensa na cidade, Lewandowski expressou a crença de que os criminosos ainda podem estar nas proximidades do local da fuga. "Acreditamos que eles ainda se encontram neste raio, nesse perímetro que inicialmente definimos, ou seja, há poucos quilômetros do local da fuga, da penitenciária", afirmou.

O ministro destacou a mobilização conjunta da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das forças estaduais para corrigir as fragilidades nos presídios e encontrar os foragidos. Ele informou que cerca de 500 policiais estão envolvidos na operação e que as cinco unidades de penitenciárias federais do país estão passando por uma revisão geral das medidas de segurança.

"São cerca de 250 policiais das diferentes forças em cada turno, diurno e noturno, totalizando quase 500 policiais trabalhando na recaptura desses dois fugitivos. Portanto, estamos empregando todos os esforços, identificando as fragilidades não apenas aqui no presídio de Mossoró, mas também iniciamos uma varredura de possíveis fragilidades nos demais presídios", explicou Lewandowski.

Quanto à possibilidade de conivência por parte de agentes públicos, o ministro ressaltou que não é possível chegar a conclusões antes do término das investigações. "Em nosso regime democrático, vigora a presunção de inocência. Portanto, enquanto as investigações não se encerrarem, seja no âmbito administrativo, seja no policial, não podemos afirmar que houve conivência de quem quer que seja. No entanto, todas as hipóteses estão sendo investigadas e serão divulgadas publicamente no momento apropriado", concluiu.

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