A Justiça decretou a prisão preventiva da irmã e do cunhado da ex-tesoureira da prefeitura de Jales (SP) suspeita de desviar mais de R$ 5 milhões da
Redação Publicado em 10/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 16h43
A Justiça decretou a prisão preventiva da irmã e do cunhado da ex-tesoureira da prefeitura de Jales (SP) suspeita de desviar mais de R$ 5 milhões da prefeitura. Os dois, a ex-funcionária e o marido dela foram presos durante a Operação Farra do Tesouro.
A Polícia Federal já tinha pedido para a Justiça a prisão preventiva da então diretora financeira do município, que é suspeita de pagar contas pessoais e das empresas do marido com dinheiro público. Érica Cristina Carpi Oliveira e o marido dela, Roberto Santos Oliveira, estão presos desde o dia 31 de julho.
No entanto, nesta sexta-feira (10), também foi decretada a prisão preventiva da irmã e do cunhado de Érica, Simone Carpi Brandt e Marlon Brandt, que estavam presos temporariamente. A prisão temporária, que é de cinco dias e prorrogável pelo mesmo período, terminaria neste fim de semana.
O advogado de Érica, Simone e Marlon disse que analisa os pedidos de prisão preventiva dos clientes e entrou com ação de habeas corpus, no caso de Érica. A TV TEM não conseguiu entrar em contato com a defesa de Roberto.
A prefeitura exonerou a então secretária de Saúde, Maria Aparecida Martins, e a diretora financeira, Érica Cristina Carpi Oliveira, após elas serem presas pela PF. Maria foi presa no dia da operação, mas após prestar esclarecimentos, a Justiça revogou a prisão dela, que alegou ser negligente ao assinar cheques em branco e deixá-los sob os cuidados da tesoureira.
Segundo a PF, Érica era responsável por realizar todos os pagamentos da prefeitura. A tesoureira emitia cheques da prefeitura, pagava boletos bancários das empresas do marido, e até transferia valores diretamente das contas públicas, principalmente da área da saúde, em benefício próprio, de seus familiares, fornecedores pessoais e de empresas. A tesoureira e o marido teriam vida de luxo com dinheiro do contribuinte, segundo a PF.
Segundo a PF, ela criava as contas com recursos de saúde. Para que os cheques fossem emitidos, precisava da assinatura da tesoureira e da secretária.
Os valores desviados eram ocultados em bens móveis e imóveis, além de financiar as empresas que foram abertas nas cidades de Jales e Santa Fé do Sul (SP).
As investigações da PF começaram no início deste ano. Segundo a PF, há vários anos, a tesoureira seria a mentora do esquema de desvios. Ela foi contratada em 2005 para trabalhar na prefeitura sem concurso público. Ela e vários parentes seriam os principais beneficiários dos recursos desviados.
A polícia localizou cheques emitidos da conta do setor de Saúde da prefeitura, assinados pela tesoureira e pela secretária da Saúde, tendo como beneficiários boutiques de grife, lojas de joias e decoração, salões de beleza, salões de festas, arquitetos, clínicas estéticas, móveis planejados.
As investigações apontaram que, somente nos últimos dois anos, ela teria desviado aproximadamente R$ 2 milhões. Os 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos presos, nas empresas do marido da tesoureira e também nas residências dos secretários da Fazenda e Saúde.
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