Cinco pessoas foram ouvidas pela Justiça de Minas Gerais nesta quinta-feira (9), em São José do Rio Preto (SP), em mais uma etapa do processo sobre a morte
Redação Publicado em 10/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 09h47
Cinco pessoas foram ouvidas pela Justiça de Minas Gerais nesta quinta-feira (9), em São José do Rio Preto (SP), em mais uma etapa do processo sobre a morte da jovem Kelly Cristina Cadamuro. A radiologista, de 22 anos, foi morta em Frutal (MG) após dar carona a um homem que conheceu em um grupo de WhatsApp.
O crime aconteceu em novembro do ano passado e o processo corre em segredo de Justiça. Dois policiais e três testemunhas prestaram depoimento.
Entre os ouvidos, estavam duas mulheres que também tinham oferecido carona para o assassino, mas acabaram desistindo do combinado. Ainda não há data para o julgamento.
Kelly Cadamuro desapareceu depois de sair de casa, em Guapiaçu, para ir até Itapagipe (MG) visitar o namorado. Segundo a família, ela tinha o costume de combinar caronas para dividir os custos da viagem.
A estudante de radiologia Kelly Cadamuro sumiu no dia 1º de novembro, após sair de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG), para encontrar com o namorado, de 28 anos.
Segundo parentes contaram à polícia, Kelly participava de um grupo de carona e tinha combinado de levar um casal para a cidade mineira. Na hora da viagem, a mulher desistiu e foi apenas o homem. Kelly não conhecia esse rapaz.
O último contato que a moça fez com a família, ainda de acordo com a polícia, foi quando parou para abastecer o veículo em um posto de combustíveis na BR-153, no noroeste paulista. Depois disso, a família diz que perdeu o contato com ela.
Câmeras do circuito de segurança de um pedágio em Minas Gerais mostraram a jovem passando pela praça de pedágio dirigindo. Logo depois, o carro volta, mas um homem é quem aparece ao volante.
A polícia encontrou o carro da jovem abandonado e sem as quatro rodas, o rádio e o estepe em uma estrada rural entre São José do Rio Preto e Mirassol (SP).
O corpo da jovem foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal (MG), sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. A declaração de óbito apontou que ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.
As investigações da Polícia Civil apontam que a jovem morreu após ter as mãos e pescoço amarrados e ser arrastada por cerca de 30 metros.
No dia 3 de novembro, três suspeitos foram presos em São José do Rio Preto.Jonathan Pereira Prado confessou ter entrado no grupo de carona com o objetivo de roubar e matar a jovem.
Outro suspeito disse que ajudou a matar a jovem, e o terceiro preso comprou os objetos roubados da vítima. Os três têm passagens por roubo.
Jonathan, que confessou o latrocínio, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária desde março. Ele responde por oito crimes, segundo a polícia.
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