Diário de São Paulo
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Violência contra a mulher

Homem invade casa da ex, grava ela fazendo sexo com namorado e divulga: “Vagabunda”

O suspeito ainda agrediu a vítima

O crime aconteceu no Distrito Federal - Imagem: Freepik
O crime aconteceu no Distrito Federal - Imagem: Freepik

Mateus Omena Publicado em 14/10/2022, às 11h31


Um homem foi preso na última terça-feira (11) por invadir a casa da ex-companheira, filmá-la durante relação sexual com o atual namorado e expor a gravação na web.

O crime aconteceu em Colônia Agrícola Samambaia, na região de Taguatinga, no Distrito Federal.

O suspeito, cujo nome não foi revelado, foi levado para a 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires).

De acordo com a polícia, o relacionamento entre o homem, de 33 anos, e a vítima, de 22, durou aproximadamente três meses. No entanto, ele não aceitou o fim do namoro e passou a perseguir a ex em diversos lugares e intimidá-la em ligações constantes.

Em 31 de agosto, por volta das 5h, o suspeito arrombou a porta doapartamento da vítima, invadiu o local e, discretamente, gravou com o celular o momento em que ela estava tendo relações sexuais com o namorado.

Quando o casal percebeu a presença do invasor, iniciou-se uma briga. O namorado da dona do apartamento tentou expulsar o ex dela. Os dois trocaram agressões e o suspeito avançou sobre a mulher. Ele desferiu diversos chutes na cabeça dela, causando uma lesão em seu lábio superior interno.

O agressor ainda insultou a mulher de “vagabunda, piranha, desgraçada e rapariga”. Ele afirmou que a mataria “com um tiro na testa”. Antes de ir embora, ele destruiu vários objetos e móveis do apartamento, deixando um rastro de destruição.

Descontrolado, o homem desceu até o estacionamento em frente ao prédio e danificou o veículo de um dos moradores. Mais tarde, o suspeito compartilhou o vídeo íntimo da ex com o namorado em grupos da plataforma Whatsapp.

O autor doc rime vai responder por lesão corporal, injúria, ameaça, divulgação não autorizada de cena de sexo e pornográfica, perseguição contumaz (stalking) e descumprimento de medidas protetivas. Somadas, as penas podem superar os 18 anos de prisão.

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