Jonathan e Diana Toebbe foram pegos pelo FBI tentando entregar dados sigilosos a um falso brasileiro
Mateus Omena Publicado em 10/11/2022, às 14h03
A Justiça norte-americana determinou que Jonathan Toebbe, de 44 anos, cumpra pena de 19 anos de prisão, enquanto sua esposa, Diana Toebbe, 46, fique 21 anos em detenção.
Os dois confessaram o crime de conspiração em agosto.
"O casal conspirou para vender informações restritas que colocariam em risco as vidas de homens e mulheres militares e a segurança dos Estados Unidos", declarou o promotor assistente Matthew G. Olsen, da divisão de segurança nacional do Departamento de Justiça.
"Esses atos são uma traição de confiança, não só para o governo dos Estados Unidos, mas com a população americana", disse Alan E. Kohler Jr., diretor assistente da divisão de contrainteligência do FBI.
Os acusados alegaram que tentaram vender as informações sigilosas ao Brasil por julgá-lo como um país rico o suficiente para comprar os segredos, não hostil aos Estados Unidos e ansioso para obter a mesma tecnologia.
Por outro lado, os dois foram pegos, em outubro, quando entregaram os documentos ao serviço de inteligência brasileiro, mas os documentos foram encaminhados aos agentes do FBI.
Eles foram enganados por um agente disfarçado do FBI, que se passou por representante do Brasil na negociação.
As investigações apontam também que o casal também escolheu o país sul-americano por não achar moralmente aceitável tentar vender os documentos para adversários dos Estados Unidos ou aliados muito próximos.
Em 8 de junho de 2021, o agente disfarçado enviou US$ 10.000 (cerca de R$ 53 mil, na cotação atual) em criptomoedas para Jonathan como pagamento de "boa-fé". Mais tarde, em 26 de junho, Jonathan enviou informações por meio de um cartão de memória escondido dentro de um sanduíche.
O cartão tinha informações de design militar sensíveis relacionados a reatores nucleares submarinos. Como pagamento, Jonathan recebeu uma recompensa de US$ 70.000 (cerca de R$ 371 mil).
Segundo o processo, no momento de sua prisão, Jonathan era um funcionário do Departamento da Marinha que atuava como engenheiro nuclear e foi designado para o Programa de Propulsão Nuclear Naval, também conhecido como Reatores Navais.
Ele possuía uma habilitação de segurança nacional ativa através do Departamento de Defesa, dando-lhe acesso a "dados restritos" previstos na Lei de Energia Atômica dos EUA.
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