O incidente foi oficialmente registrado como um caso de homicídio, sequestro, retenção ilegal e tortura
Lillia Soares Publicado em 26/09/2023, às 17h54
De acordo com informações fornecidas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), guardas civis estavam realizando uma patrulha de rotina quando receberam uma notificação de que Onésio Ribeiro Pereira Júnior havia sido levado à Unidade Mista de Saúde (UMS) Municipal já sem vida e apresentando sinais de agressão física.
Os guardas dirigiram-se imediatamente ao local e, ao conversar com os funcionários da clínica, foram informados de que o paciente teria escapado e, posteriormente, começou a sentir-se mal após ser recapturado. Por essa razão, ele foi encaminhado ao hospital.
No entanto, de acordo com os relatos dos médicos, o paciente já chegou ao hospital sem sinais vitais. Diante dessas inconsistências, investigadores da delegacia de Embu-Guaçu compareceram à clínica, onde testemunhas afirmaram que a vítima havia sido alvo de agressões e que, posteriormente, o local onde as agressões ocorreram teria sido limpo para dificultar o trabalho da perícia.
Segundo o registro no atestado de óbito do indivíduo, ele apresentava lesões graves, incluindo traumatismo craniano, trauma na medula espinhal e hemorragia.
Em uma entrevista concedida à TV Globo, um dos pacientes relatou ter testemunhado as agressões. Ele descreveu que a vítima foi espancada com um objeto de madeira, sendo amarrada e agredida. O seu próprio quarto estava localizado acima do lugar onde isso ocorreu, e eles puderam ouvir claramente os gritos da vítima implorando: "Pelo amor de Deus, parem com isso". O jovem que forneceu esse depoimento terá sua identidade mantida em sigilo.
Segundo o G1, os cinco trabalhadores, cujas idades variam entre 26 e 65 anos, foram conduzidos à delegacia, e o incidente foi oficialmente registrado como um caso de homicídio, sequestro, retenção ilegal e tortura na Delegacia de Embu-Guaçu.
Na manhã de terça-feira (26), representantes da Prefeitura de Embu-Guaçu compareceram à unidade de tratamento de dependência de drogas e procederam com a interdição do estabelecimento. A clínica, que estava atendendo 90 indivíduos, operava sem a devida licença.
Além disso, alguns pacientes conseguiram escapar da clínica de reabilitação na segunda-feira passada, enquanto outros foram transferidos para outras instalações de tratamento localizadas em municípios vizinhos.
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