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Exército brasileiro conclui investigação sobre os atos de 8 de janeiro; punições disciplinares foram aplicadas

Foi concluido que não houve crime de militares no dia 8 de janeiro

Polícia Militar - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Polícia Militar - Imagem: Reprodução | Agência Brasil

Marina Milani Publicado em 06/01/2024, às 16h47


O Exército Brasileiro anunciou nesta sexta-feira (5) os resultados das sindicâncias internas conduzidas em relação aos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro. De acordo com as conclusões, não foram identificados indícios de crime nos casos investigados.

No entanto, como parte do processo de apuração, duas punições disciplinares foram aplicadas aos militares envolvidos. Essas sanções foram decorrentes de transgressões disciplinares relacionadas à conduta e procedimentos adotados durante a ação no Palácio do Planalto.

Além disso, o Exército informou que foram instaurados quatro inquéritos policiais militares e outros quatro processos administrativos para apurar eventuais crimes ou desvios de conduta por parte dos militares. Os inquéritos concluídos foram encaminhados à justiça militar, resultando na condenação de um coronel da reserva do Exército.

Em paralelo, a Marinha também tomou medidas em relação aos acontecimentos de janeiro. Procedimentos administrativos foram instaurados contra três militares da Marinha. Entre eles, um oficial reformado que registrou uma fotografia em frente ao Congresso, um praça reformado cuja denúncia foi arquivada pela justiça militar, e uma praça da reserva que, embora tenha sido presa pela Polícia Militar, responde em liberdade provisória como ré em ação no Supremo Tribunal Federal.

O Exército reforçou seu compromisso com a legalidade, transparência e combate à desinformação na prestação de informações à sociedade. Enquanto isso, a Marinha destacou que sua conduta é pautada pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência.

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