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CRUEL! Engenheiro mata namorada e se livra do corpo em privada de casa

A sentença do agressor foi divulgada na quinta-feira (20)

Ingrid Escamilla tinha 21 anos e era estudante de administração - Imagem: reprodução/Facebook
Ingrid Escamilla tinha 21 anos e era estudante de administração - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 22/10/2022, às 15h18


Um homem de 46 anos foi condenado nesta semana a 70 anos de prisão após matar a namorada de 21 anos. O crime aconteceu em fevereiro de 2020, no México.

O engenheiro civil Erik Francisco Robledo picou o corpo da namorada, Ingrid Escamilla, e jogou pedaços no vaso sanitário. A sentença chega no momento em que o governo mexicano começa a implementar leis mais duras para combater o feminicídio no país. Ele foi considerado culpadopor um juiz da Prisão Masculina Oriente.

Na época, ele teria dito aos policiais que assassinou a namorada antes de esfolar e desmembrar seu cadáver e jogar pedaços do corpo e os órgãos internos no vaso sanitário.

De acordo com a polícia, vizinhos ligaram para a SSC (Secretaria de Segurança Cidadã) quando viram o homem saindo do prédio onde morava, coberto de sangue.

Imagens registradas no momento da prisão mostram Robledo em um carro, com bandagens na cabeça e sangue no peito enquanto supostamente conversa com um policial.

Na gravação, ele diz: "Começamos a discutir e brigamos. Ela disse querer me matar e eu disse para ela fazer isso. Ela pegou uma faca e eu disse para fazer isso de uma vez. Ela me esfaqueou uma vez e eu disse para fazer mais forte. E ela tentou mais duas vezes".

Quando foi questionado sobre o motivo de ter desmembrado o corpo da namorada, ele respondeu: "Não queria que ninguém soubesse. Eu usei a mesma faca que ela me atacou. Joguei pedaços de seu corpo na privada porque me senti envergonhado".

A promotora de violência de gênero, Nelly Montealegre, declarou que o caso foi tratado como feminicídio, pois a vítima tinha um relacionamento com seu suposto assassino.

Ingrid Escamilla supostamente apresentou uma queixa contra seu parceiro em julho de 2019 antes de retirar as acusações.

A jovem era mestranda em administração de empresas de turismo e muitas vezes se descreveu nas redes sociais como uma garota que gosta de aventuras, animais de estimação e natureza.

Robledo foi preso imediatamente após o assassinato, mas a audiência foi adiada para dois anos depois. O processo judicial durou mais de 26 audiências e finalmente chegou ao fim na quinta-feira (20). Robledo foi considerado culpado e condenado a 70 anos de prisão, a pena máxima que um criminoso pode obter no México.

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