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Com medo de morrer, professora cai em golpe ‘espiritual’ e perde mais de R$ 15 mil

Uma professora de 48 anos perdeu mais de R$ 15 mil após cair em um golpe aplicado por uma mulher, no bairro Redentora, em São José do Rio Preto (SP).

Com medo de morrer, professora cai em golpe ‘espiritual’ e perde mais de R$ 15 mil
Com medo de morrer, professora cai em golpe ‘espiritual’ e perde mais de R$ 15 mil

Redação Publicado em 10/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 11h24


Mulher disse à vítima em São José do Rio Preto que fizeram ‘trabalho’ forte demais contra ela e que para reverter situação precisava de dinheiro.

Uma professora de 48 anos perdeu mais de R$ 15 mil após cair em um golpe aplicado por uma mulher, no bairro Redentora, em São José do Rio Preto (SP).

O caso foi na última segunda-feira (3), mas a professora só registrou boletim de ocorrência nesta quarta-feira (9).

Segundo o registro policial, a professora alegou estar com depressão e ao ver anúncio de mulher com “alto poder espiritual” agendou horário para o mesmo dia. A mulher afirmou que pagou R$ 30 pela consulta, mas a suspeita disse que se não pagasse mais R$ 800 para desmanchar o “trabalho” ela morreria.

De acordo com a polícia, a golpista, que disse se chamar Samara, convenceu à vítima que o “trabalho” era forte demais e que para reverter a situação precisava de dinheiro.

No dia seguinte, a golpista ligou para a professora e disse que precisava de mais R$ 15.770 para concluir o “despacho”, caso contrário a professora iria morrer.

Desesperada e sob forte crise depressiva, conforme consta na ocorrência, a professora foi ao banco e fez empréstimo pessoal de R$ 7 mil e deu à mulher.

Medo de morrer

A vítima contou à polícia que a suspeita exigiu o restante do dinheiro e, por medo de morrer, a professora deu R$ 2 mil, que havia separado para pagar a fatura do cartão de crédito.

A suspeita exigiu mais dinheiro e a vítima foi a um supermercado sacar R$ 500 do cartão de crédito, que entregou à mulher.

Não satisfeita, ainda conforme o boletim de ocorrência, a golpista exigiu o cartão de crédito da professora, ligou para o banco, disse ser a vítima, pediu para aumentar o valor do limite do cartão e fez retirada de valor parcelado em 10 vezes, mas a professora não soube informar qual seria esta quantia para a polícia.

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