O homem se disfarçou com jaleco e portava maleta de primeiros socorros
Mateus Omena Publicado em 21/10/2022, às 12h23
Um homem de 30 anos foi preso na noite de quarta-feira (19) por suspeita de prática ilegal da medicina no Hospital Municipal de Campo Limpo, na zona sul de São Paulo.
A polícia informou que o suspeito foi ao local pelo menos três vezes em outubro, nos dias 3, 17 e 18, vestido com um jaleco, estetoscópio e portando uma maleta de primeiros socorros.
Após ser desmascarado, o falso médico foi levado à delegacia pela Guarda Municipal. Um acompanhante de paciente acionou o segurança do hospital informando que o médico tinha a procurado pelas redes sociais para uma conversa, procedimento que não é padrão.
Quando foi detido pelo segurança da unidade de saúde, o falso médico se passou primeiramente por estagiário, no entanto, voltou atrás e que fazia um curso de primeiros socorros no bairro e que ia até o hospital vestido daquela forma para poder jantar no refeitório.
A administração do hospital informou que o homem já tinha sido observado por muitos funcionários do hospital, que notaram "um suposto médico residente realizando suas refeições fora do horário permitido".
A direção explicou também que um alerta tinha sido emitido sobre o homem, após ele abordar mães de pacientes da ala infantil, se identificando como membro do quadro de médicos do hospital.
Uma das enfermeiras, inclusive, abordou o suspeito pedindo que ele analisasse um exame dela, mas desconfiou do falso médico quando ele pediu que ela "abaixasse as calças" e "questionou quanto a sua vida sexual".
De acordo com a TV Globo, as imagens de câmeras de segurança do hospital mostram o falso médico em mais de uma ocasião caminhando pelos corredores, mexendo em papéis e até mesmo tirando dúvidas dos acompanhantes.
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo se manifestou em nota e garantiu que vai colaborar com as investigações da polícia. O órgão declarou também que um processo administrativo foi instaurado para averiguação do ocorrido.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o homem é investigado, por exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica e tentativa de importunação sexual.
Como não foi detido em flagrante, ele prestou depoimento e foi liberado para responder em liberdade.
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