Diário de São Paulo
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Nino Abravanel

Rede social de influenciador acusado de homicídio permanece ativa após decisão judicial

Justiça nega bloqueio de redes de Nino Abravanel, acusado de homicídio

Nino Abravanel - Imagem: Reprodução / Instagram @ninoabravanel_0f
Nino Abravanel - Imagem: Reprodução / Instagram @ninoabravanel_0f

Sabrina Oliveira Publicado em 09/08/2024, às 11h51


A Justiça de São Paulo negou o pedido da Polícia Civil para bloquear as redes sociais de Deivis Elizeu Costa Silva, mais conhecido como Nino Abravanel, e de seu irmão, Derik Elias Costa Silva. Ambos são acusados de envolvimento no homicídio de Tarcísio Gomes da Silva, de 32 anos, supostamente motivado por vingança devido à morte do avô dos irmãos em maio deste ano.

Na decisão emitida nesta quinta-feira (8), a juíza Isabel Begalli Rodriguez afirmou que o pedido da polícia não apresentava uma conexão direta com o crime de homicídio em questão. Ela também destacou que, caso haja suspeitas de outros ilícitos relacionados ao uso das redes sociais, um novo inquérito deverá ser instaurado para investigar essas questões de forma separada.

Além disso, a juíza salientou que a alegada utilização das redes sociais para localizar a vítima precisa ser investigada com base em provas e no direito de defesa. A magistrada ressaltou que medidas cautelares já foram aplicadas no caso, o que a levou a considerar desnecessária a aplicação do bloqueio das redes sociais dos irmãos Silva neste momento.

A defesa de Nino e Derik comemorou a decisão, reiterando que desde o início do processo, vinha trabalhando para demonstrar a falta de fundamentos para as acusações e a desproporcionalidade das medidas restritivas propostas pela polícia.

Nino Abravanel e outros cinco suspeitos foram denunciados em julho deste ano pelo homicídio de Tarcísio, em um caso que a polícia acredita ter sido motivado por vingança. De acordo com as investigações, Nino teria dirigido o carro usado na emboscada que resultou na morte de Tarcísio, alvejado com 11 tiros.

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