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Prefeito de São Paulo libera mais R$ 323 milhões em subsídios para o transporte público

Ricardo Nunes prevê subsídios entre R$ 5,6 bilhões e R$ 5,8 bilhões até o final do ano

Prefeito de São Paulo libera mais R$ 323 milhões em subsídios para o transporte público - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Prefeito de São Paulo libera mais R$ 323 milhões em subsídios para o transporte público - Imagem: Reprodução | Agência Brasil

Marina Roveda Publicado em 16/11/2023, às 08h17


A cidade de São Paulo registra um novo recorde nos subsídios ao sistema de ônibus, com valores ultrapassando a marca de R$ 4,5 bilhões em 2023, segundo informações publicadas em decreto no Diário Oficial da Cidade nesta quarta-feira, 15 de novembro.

O prefeito Ricardo Nunes liberou mais R$ 323 milhões (R$ 323.160.054,68), provenientes do excesso de arrecadação, elevando ainda mais os recursos destinados ao sistema de transporte público. Desse montante, R$ 73.160.054,68 foram remanejados de pavimentação e recapeamento de vias, enquanto R$ 250 milhões foram destinados às "Compensações Tarifárias do Sistema de Ônibus".

Esta última liberação se soma a outras duas realizadas ao longo do ano, totalizando cerca de R$ 810 milhões. Em outubro, foram liberados R$ 351 milhões, e em setembro, o então prefeito em exercício, Milton Leite, destinou mais R$ 460 milhões.

Com os novos recursos, os subsídios para o sistema de ônibus da capital paulista neste ano já ultrapassam a marca dos R$ 4,2 bilhões, chegando a superar R$ 4,5 bilhões. O prefeito Ricardo Nunes prevê que os subsídios podem chegar entre R$ 5,6 bilhões e R$ 5,8 bilhões até o final do ano, devido à inclusão de ônibus elétricos, que têm custo de aquisição mais elevado.

O aumento nos subsídios levanta questões sobre a possibilidade de reajuste no valor da passagem em 2024, ano de eleições. O prefeito Nunes destacou que a decisão dependerá de discussões, incluindo conversas com o Metrô e a CPTM, devido ao sistema integrado por meio do Bilhete Único. A possibilidade de congelamento da tarifa não está descartada para o próximo ano.

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