Autoridades foram chamadas para resolver o probema
Marina Milani Publicado em 19/01/2024, às 08h45
Na tarde da última sexta-feira (19), uma cena inusitada agitou banhistas na Praia da Aparecida, em Santos, litoral de São Paulo. Uma cobra, possivelmente da espécie papa-pinto (Philodryas patagoniensis) ou cobra d'água (Erythrolamprus miliaris), foi avistada na faixa de areia, causando surpresa e até mesmo preocupação entre os frequentadores do local.
O registro do momento foi feito por uma economista que preferiu permanecer anônima. Segundo seu relato, enquanto realizava sua caminhada habitual, percebeu uma aglomeração de pessoas observando um ponto específico na praia. Ao se aproximar, surpreendeu-se ao constatar que se tratava de uma cobra, cuja espécie não pôde ser identificada devido à agitação do animal e à distância.
A mulher relatou que, mesmo com o receio inerente a cobras, decidiu registrar o momento, mantendo uma distância segura. No entanto, a agitação do réptil a fez optar por não arriscar aproximação. Um idoso que se aproximou da cobra testemunhou um movimento ameaçador, o que levou a economista a deixar o local, evitando complicações que poderiam surgir caso mais pessoas se aproximassem.
Especialistas tentam identificação
Especialistas em herpetologia foram consultados para analisar as imagens e tentar identificar a espécie da cobra. O biólogo Daniel Bortone explicou que, embora a distância dificulte a precisão na identificação, o réptil poderia ser uma cobra d'água (Erythrolamprus miliaris) ou papa-pinto (Philodryas patagoniensis).
Bortone destacou que a cobra d'água é mais comum na região, geralmente habitando lagos e rios, alimentando-se principalmente de peixes. Ao contrário, a papa-pinto, também conhecida como parelheira, prefere ambientes de mata, inclusive nas copas de árvores, e se alimenta de anfíbios, aves e lagartos. Apesar de peçonhenta, a papa-pinto não representa riscos significativos para os humanos.
O biólogo Ricardo Samelo ressaltou que a coloração amarela é comum em algumas serpentes da região, como a papa-pinto e a cobra d'água, mas a identificação precisa é desafiadora devido à qualidade da imagem. Ele tranquilizou a população, afirmando que não existem serpentes peçonhentas com esse padrão de cor na área.
O biólogo Eric Comin, apesar das dificuldades apresentadas pela imagem, inclina-se a acreditar que se trata de uma cobra d'água. Ele descreve o animal como medindo entre 50 cm a 1 metro e exalando um odor forte quando manipulado, mas enfatiza que não é peçonhenta.
O que diz a prefeitura de Santos
Em resposta aos acontecimentos, a prefeitura de Santos comunicou que a Guarda Civil Municipal foi acionada na última segunda-feira (15) para a captura da suposta cobra, porém, o denunciante não forneceu informações suficientes, resultando na perda de vista do animal durante o atendimento.
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