Diário de São Paulo
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"Maconha Gourmet"

Operação da Rota desativa laboratório de 'Maconha Gourmet' em condomínio da Zona Norte de SP

Foram apreendidos quase 15kg da droga

Operação da Rota Desativa Laboratório de 'Maconha Gourmet' em condomínio da Zona Norte de SP - Imagem: Divulgação / Polícia Militar
Operação da Rota Desativa Laboratório de 'Maconha Gourmet' em condomínio da Zona Norte de SP - Imagem: Divulgação / Polícia Militar

Marina Roveda Publicado em 03/10/2023, às 08h30


Na tarde de sexta-feira, 29 de setembro, policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) desmantelaram um laboratório de produção de "maconha gourmet" em uma residência localizada na zona norte de São Paulo. A ação foi resultado de uma denúncia que levou equipes da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia de Choque até o bairro Jardim São Paulo, onde, em um condomínio, suspeitava-se que o entorpecente estava sendo preparado.

Durante um patrulhamento na região, os agentes notaram movimentação dentro da casa em questão. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), os policiais adentraram o imóvel e descobriram três estufas de cultivo, meticulosamente equipadas e preparadas para garantir a mais alta qualidade na produção da planta. Esses espaços estavam distribuídos por diferentes cômodos da casa e contavam com iluminação específica, revestimentos adequados para a produção da droga e diversos produtos químicos destinados ao tratamento e preparação da maconha.

A SSP relatou que uma das estufas abrigava impressionantes 193 pés da planta, enquanto outro laboratório na mesma residência continha 42 pés da maconha, devidamente separados e embalados. A equipe do Instituto de Criminalística (IC) foi acionada para realizar análises das amostras apreendidas, confirmando a presença da substância, totalizando quase 15 kg da droga.

Três indivíduos suspeitos foram conduzidos ao 13º Distrito Policial (Casa Verde). Com eles, a polícia apreendeu uma quantia de R$ 1,2 mil. Segundo a SSP, durante os depoimentos, os investigados alegaram que a produção era destinada à extração de óleo medicinal para consumo próprio. Um dos envolvidos possuía autorização judicial e um habeas corpus que lhe permitiam importar até 65 sementes da planta por ano, enquanto o proprietário da residência não possuía qualquer tipo de autorização legal para a atividade. Portanto, o dono da casa foi mantido sob custódia, acusado de tráfico de drogas, enquanto os demais foram liberados.

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