Número de passageiros de ônibus dispara com tarifa zero, atingindo alta de 35%

No primeiro domingo de vigência do programa "Domingão Tarifa Zero" em São Paulo, que oferece tarifa gratuita nos ônibus da cidade, houve um expressivo aumento de 35% no número de passageiros. Segundo dados divulgados pela Prefeitura de São Paulo, a quantidade de pessoas utilizando o transporte público passou de 2,2 milhões para 2,9 milhões.

O balanço do programa também indicou que nas regiões periféricas da cidade, esse aumento foi ainda maior, atingindo 38% no número de usuários. O passe livre, que foi aplicado das 00h00 às 23h59, será estendido para os dias de Natal, Ano Novo e no aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro. Essa iniciativa é válida para todos os domingos e todas as linhas que atendem a região.

Para usufruir da gratuidade, os passageiros precisam utilizar o Bilhete Único para passar pela catraca, sendo que a tarifa não será cobrada no validador. Para quem ainda não possui o bilhete, a passagem pela catraca será liberada pelos cobradores ou motoristas.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ressaltou a expressiva utilização por parte dos usuários, citando destinos populares como a Praça da Sé e os parques do Carmo e Ibirapuera. Ele destacou que essa iniciativa permite que as pessoas explorem a cidade aos domingos, fortalecendo os laços familiares e proporcionando acesso a diversos espaços culturais e de lazer.

A prefeitura informou que técnicos da SPTrans acompanharam a operação, monitorando as linhas mais movimentadas e orientando os passageiros em seus deslocamentos pela cidade. Durante o domingo, não foram registrados problemas nos postos da SPTrans relacionados ao novo programa.

Ricardo Nunes enfatizou que o objetivo central do passe livre é possibilitar que mais pessoas conheçam a cidade, aproveitando a capacidade ociosa dos ônibus aos domingos. Ele salientou que o programa visa estimular aqueles que não costumam utilizar o transporte coletivo, contribuindo para a melhoria do trânsito e para o cuidado com o meio ambiente.

Em relação aos recursos, o prefeito assegurou que não será necessário aumentar os repasses para as concessionárias de ônibus, uma vez que o sistema opera com 60% de ociosidade daquilo que é contratado das empresas. Apesar da prefeitura deixar de arrecadar cerca de R$ 280 milhões anualmente, provenientes do pagamento das passagens, o prefeito afirmou que a gratuidade é viável sem aumentar o número de linhas ou o efetivo da frota.