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SAÚDE

Mpox já infectou 446 pessoas em São Paulo este ano

Com 446 infecções confirmadas neste ano, a capital paulista intensifica medidas preventivas

Veja sintomas da doença e dicas para se prevenir - Imagem: Divulgação
Veja sintomas da doença e dicas para se prevenir - Imagem: Divulgação

Sabrina Oliveira Publicado em 09/10/2024, às 08h59


A cidade de São Paulo registrou 446 casos confirmados de mpox até a primeira semana de outubro de 2024, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde. O número representa um aumento em relação aos boletins anteriores e reforça a necessidade de vigilância contínua sobre a doença, anteriormente conhecida como varíola dos macacos.

Apesar do avanço, o município não registrou nenhuma morte relacionada à mpox este ano. Desde o início do monitoramento, em 2022, a cidade contabilizou 3.481 casos no total, com apenas dois óbitos em toda a série histórica. A Secretaria de Saúde atribui a ausência de novas fatalidades à eficácia das medidas de controle e ao monitoramento intensivo dos casos.

Em todo o estado de São Paulo, o cenário também é de aumento de infecções. Até outubro, foram confirmados 702 casos da doença. No entanto, o número é consideravelmente menor quando comparado ao pico de 2022, quando o estado registrou mais de 4 mil casos. Até o momento, nenhuma infecção pela nova variante da mpox, chamada Clado 1b, foi identificada no estado.

Os principais sintomas da mpox incluem febre, fadiga, dores musculares, inchaço dos linfonodos e, em estágios mais avançados, lesões cutâneas. A transmissão ocorre, sobretudo, por meio de contato direto com as lesões da pele ou mucosas de pessoas infectadas, o que torna o contágio mais comum em relações íntimas.

Para conter o avanço da doença, a Secretaria da Saúde recomenda algumas medidas preventivas, como:

  • Evitar contato físico próximo (beijos, abraços e contato sexual) com pessoas que apresentem lesões na pele.
  • Manter boa higiene das mãos, utilizando água e sabão ou álcool em gel.
  • Não compartilhar objetos pessoais, como roupas de cama, toalhas e utensílios.
  • Evitar o compartilhamento de brinquedos sexuais ou outros itens que possam entrar em contato com lesões.
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