Diário de São Paulo
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Caso Nardoni

Mãe de Isabella Nardoni reage ao benefício concedido para Alexandre, condenado pela morte da filha

Alexandre Nardoni deverá receber autorização da Justiça paulista para progredir do regime semiaberto para o aberto a partir do dia 6 do próximo mês

Caso Nardoni. - Imagem: Reprodução | X (Twitter)
Caso Nardoni. - Imagem: Reprodução | X (Twitter)

Marina Milani Publicado em 13/03/2024, às 09h33


Ana Carolina Oliveira, conhecida como Carol, mãe de Isabella Nardoni, reage com indignação diante da notícia de que Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha, poderá deixar a prisão em abril. Durante uma entrevista ao Programa Encontro da TV Globo, nesta terça-feira (12), Carol expressou sua tristeza com a situação.

"Eu me sinto profundamente magoada com essa possibilidade", afirmou Carol, destacando que a notícia a pegou de surpresa. Para ela, a eventual libertação de Alexandre é um momento doloroso, tanto como mãe quanto em memória de Isabella.

"Como mãe e até em memoria da minha filha. A gente sabe que vai acontecer, mas não espera que isso aconteça", falou Carol.

Alexandre Nardoni deverá receber autorização da Justiça paulista para progredir do regime semiaberto para o aberto a partir do dia 6 do próximo mês, um dia após o aniversário de 40 anos de Carol. A mãe de Isabella compartilhou sua tristeza ao perceber a coincidência da data.

Atualmente, Carol, que é bancária, está casada e tem dois filhos, um menino e uma menina, busca lidar com o luto da perda de Isabella.

Além de Alexandre, a madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá, também deverá deixar temporariamente a penitenciária masculina em Tremembé. Condenada pelo assassinato da enteada a 26 anos de prisão, ela foi beneficiada pelo regime semiaberto e tem direito às saídas temporárias previstas em lei.

Relembre

O caso de Isabella Nardoni chocou o país em 2008, quando a menina, então com 5 anos, foi encontrada morta no Edifício London, na Zona Norte de São Paulo. Desde então, tanto Alexandre quanto Jatobá negam o crime, alegando a possibilidade de um terceiro ter cometido o homicídio. No entanto, foram condenados pela Justiça em 2010. 

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