O objetivo da operação é estabelecer uma ação integrada de combate ao crime organizado, aumentando a segurança e a proteção dos portos e aeroportos
Marina Roveda Publicado em 06/11/2023, às 08h01
A partir de hoje, 6 de novembro, entrou em vigor o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo, com previsão de duração até 3 de maio de 2024. A medida foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na quarta-feira, 1º de novembro.
Essa operação de GLO abrange os portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP), bem como os aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). Com a assinatura do decreto por parte do presidente, militares das Forças Armadas estarão atuando nesses locais.
O objetivo da operação é estabelecer uma ação integrada de combate ao crime organizado, aumentando a segurança e a proteção dos portos e aeroportos. O presidente Lula destacou a criação de um comitê de acompanhamento que será coordenado pelos ministros da Justiça, Flávio Dino, e da Defesa, José Mucio. Ambas as pastas apresentarão um plano de modernização das ações das forças de segurança, como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Exército, Aeronáutica e Marinha, visando aprimorar a atuação em portos, aeroportos e fronteiras.
Lula anunciou que a Polícia Federal ampliará as ações de inteligência e as operações de prisões e apreensões de bens relacionados a quadrilhas e milícias, especialmente no Rio de Janeiro. Ao todo, 3,7 mil militares das Forças Armadas estarão envolvidos na operação, incluindo 2.000 do Exército, 1.100 da Marinha e 600 da Aeronáutica.
O comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, destacou que os militares terão "poder de polícia" nos aeroportos de Guarulhos e do Galeão, com atuação desde a área de manobra de aeronaves até operações no saguão. O comandante da Marinha, Marcos Olsen, enfatizou a responsabilidade da Marinha nas vias de acesso aos portos, realizando inspeções navais, e, com a GLO, poderá efetuar revistas em caso de indícios de crimes. Já o comandante do Exército, Tomás Paiva, planeja empregar cerca de 2.000 militares na atuação nas fronteiras, onde poderão realizar patrulhamento, revistas de pessoas, veículos terrestres e embarcações, além de efetuar prisões em flagrante.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, esclareceu que a GLO nos portos e aeroportos se refere à atuação nas áreas de fronteira terrestre e não envolve substituição das polícias estaduais. A intensificação da ação nas fronteiras terrestres abrangerá principalmente os estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, totalizando uma faixa de cerca de 2.200 km.
Essas ações visam a aprimorar a segurança e a proteção dos portos, aeroportos e fronteiras, contribuindo para o combate ao crime organizado e a garantia da lei e da ordem nesses locais estratégicos.
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