Defesa Civil amplia esforços para garantir energia em nova crise climática

Depois de seis dias marcados por apagões que afetaram milhares de pessoas na região metropolitana de São Paulo, o governo estadual anunciou um pacote emergencial para evitar que a crise se repita com a chegada de uma nova tempestade prevista para esta sexta-feira (18). A Defesa Civil montou uma força-tarefa para garantir que hospitais, estações de água e outros serviços essenciais não sejam novamente prejudicados pela falta de energia.

O plano inclui a instalação de um gabinete de crise no Palácio dos Bandeirantes e o deslocamento de agentes para acompanhar as operações na central de monitoramento da Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia. Além disso, geradores serão posicionados estrategicamente em áreas críticas para assegurar o funcionamento de serviços essenciais.

De acordo com o coronel Henguel Ricardo Pereira, comandante da Defesa Civil estadual, cerca de 5.000 agentes estarão mobilizados para responder rapidamente a emergências. Ele destacou que a entrada do governo na central de operações da Enel permitirá uma fiscalização mais rigorosa das ações prometidas pela concessionária. "Vamos garantir que as equipes e geradores anunciados estejam realmente em campo", afirmou.

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A gestão pública vem sendo criticada por não ter tomado medidas preventivas suficientes na última crise, apesar de já conhecer há um ano as dificuldades da Enel em manter a operação durante tempestades. A falta de respostas imediatas gerou insatisfação na população e pressionou as autoridades a buscarem soluções mais rápidas e eficazes.

Governador Tarcísio de Freitas e o prefeito Ricardo Nunes, ambos em campanha para reeleição, não participaram da coletiva de imprensa, mas estiveram presentes na reunião com as concessionárias e agências reguladoras. A ausência deles gerou críticas por parte de adversários políticos, que acusam a gestão de negligência durante a crise anterior.