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Litoral de SP

Bebê de 1 ano tem dedos decepados em creche de SP; veja o que aconteceu

A criança foi socorrida imediatamente ao hospital, onde precisou passar por uma cirurgia

Bebê de 1 ano tem dedos decepados em creche de SP; veja o que aconteceu - Imagem: reprodução g1
Bebê de 1 ano tem dedos decepados em creche de SP; veja o que aconteceu - Imagem: reprodução g1

Vitória Tedeschi Publicado em 21/04/2023, às 14h44


Na última terça-feira (18), um acidente grave aconteceu em uma creche assistencial no Morro do São Bento, em Santos, no litoral de São Paulo, quando um bebê de apenas um ano de idade, teve dois dedos do pé direito decepados após um extintor de incêndio cair em cima de seus pés enquanto ele brincava no berçário.

O pequeno, Pedro Santos, foi socorrido imediatamente e levado ao hospital infantil da Santa Casa de Santos, onde passou por uma cirurgia de emergência, mas infelizmente os dedinhos não puderam ser recuperados. 

Ao g1, a mãe do bebê, Daniela Lima, de 26 anos, disse que, após o acidente, as professoras chegaram ao hospital com um saco de gelo e os dedos do filho dentro. Pedro segue internado sem previsão de alta, com risco de infecção e necrose.

Ela ainda contou que deixou o filho na creche 'Tia Edna' por volta das 7h10 da última terça-feira (18), deixou a filha na escola ao lado e retornou para casa, mas foi surpreendida com uma ligação depois de aproximadamente de 30 minutos. Por telefone, foi informada de que Pedro havia sofrido um acidente e seria encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Acordei meu marido e, quando a gente estava saindo de casa, ligaram falando que ele [Pedro] foi para a Santa Casa. Não imaginava a gravidade do caso. Quando cheguei [ao hospital] vi o desespero do meu filho. Eu não assimilei nada", disse.

A mãe disse que o acidente foi tão grave que dava para ver o osso do pé de Pedro. "O médico ortopedista explicou que meu filho vai ficar internado por tempo indeterminado até a cicatrização do pé. Não tem previsão de alta porque corre risco de pegar infecção, necrosar, [então] vai passar por outra limpeza cirúrgica".

Apesar do trauma e da gravidade do caso, Daniela reconhece que se o extintor tivesse caído em outro lugar a criança poderia ter morrido, por isso, agradece por sua vida.

Graças a Deus meu filho está vivo. O ortopedista falou que, se fosse na cabeça, estaria morto porque teria esmagado a cabeça dele", afirmou.

A prefeitura de Santos também se manifestou sobre o assunto, esclarecendo que a Creche Tia Edna é uma entidade privada subvencionada e não faz parte da rede municipal. A Secretaria de Educação está acompanhando o caso.

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