O exercício visa preparar a UE para desempenhar um papel mais forte como ator de defesa e provedor global de segurança
Marina Roveda Publicado em 18/10/2023, às 09h04
Um importante exercício militar da União Europeia, em andamento no sul da Espanha, representa um passo crucial no desenvolvimento da força de reação rápida do bloco, disse o chefe da política externa da UE, Josep Borrell, na terça-feira.
Cerca de 2.800 militares de nove estados membros da UE, juntamente com 25 aeronaves e seis navios, iniciaram um exercício de treinamento de uma semana no sul da Espanha na segunda-feira. O exercício simula uma intervenção em outro país que solicitou ajuda ao bloco.
Conhecido como "LIVEX", o exercício baseado na base naval de Rota, perto da cidade de Cádiz, é o "primeiro exercício militar de nível da UE com um componente de exercício real", de acordo com o serviço diplomático da UE.
Envolverá um desembarque simulado em praias espanholas para garantir um porto de um país fictício.
"Hoje estamos escrevendo um novo capítulo na defesa da União Europeia", disse Borrell durante uma visita ao exercício na terça-feira. "(Isso) é muito importante para avançar em direção à criação de nossa capacidade de implantação rápida", acrescentou.
Em 2022, a UE aprovou uma nova estratégia de defesa projetada para aumentar a capacidade do bloco de agir. Isso incluiu o estabelecimento de uma força de reação rápida de até 5.000 tropas até 2025, que poderia ser enviada para ambientes hostis.
A pressão pela formação dessa força ganhou força durante a retirada caótica do Ocidente do Afeganistão em 2021, quando a Europa se viu dependente dos Estados Unidos para evacuações.
"Precisamos estar prontos para agir conforme necessário para proteger nossos cidadãos e contribuir para a estabilidade global. E para isso, precisamos treinar juntos", acrescentou Borrell, ex-ministro das Relações Exteriores espanhol.
"Isso nos ajudará a estar melhor preparados para desempenhar um papel como ator de defesa e provedor global de segurança", completou.
A aliança militar liderada pelos EUA, a OTAN, tem sido o alicerce da defesa europeia por décadas. A guerra na Ucrânia reforçou o instinto de muitos membros da UE de manter Washington por perto.
Mas também houve um esforço liderado pela França para que o bloco de 27 nações reforce sua própria capacidade de ação.
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