Pontífice condena prática como violação da dignidade da mulher e da criança, ressaltando preocupações éticas
Marina Milani Publicado em 09/01/2024, às 07h47
O Papa Francisco, em um discurso de 45 minutos para diplomatas no Vaticano nesta segunda-feira (8), solicitou uma proibição global da prática conhecida como "barriga de aluguel". O pontífice de 87 anos classificou a maternidade de aluguel como "deplorável" e uma "grave violação da dignidade da mulher e da criança", destacando que essa prática é baseada na exploração das necessidades materiais das mães envolvidas.
A prática da "barriga de aluguel" é considerada ilegal em muitos países ao redor do mundo, devido a questões éticas. No Brasil, a comercialização da gravidez é proibida por lei. No entanto, a constituição permite que uma mulher que tenha vínculo sanguíneo com o casal atue como "doadora de útero". Em outros casos, é necessário obter a autorização expressa do Conselho Regional de Medicina.
Além de condenar a "barriga de aluguel", o Papa Francisco reafirmou a posição do Vaticano contra a ideologia de gênero. Ele classificou a teoria como "extremamente perigosa", argumentando que ela anula as diferenças ao buscar tornar todos iguais, indo contra a visão tradicional de categorias binárias de masculino e feminino, que o Vaticano defende.
Vale destacar que em dezembro de 2023, o Papa Francisco autorizou padres em todo o mundo a concederem bênçãos a casais do mesmo sexo. A medida permitiu que os padres administrem bênçãos a casais homossexuais, respeitando a liberdade de escolha dos religiosos, mas proibindo que impeçam a entrada de pessoas em qualquer situação em que busquem a ajuda de Deus através de uma bênção simples.
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