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Mistério no Atacama

Misterioso buraco gigante no Chile não para de crescer e autoridades fazem alerta

Cratera surgiu com 32 metros de largura e 64 metros de profundidade e continua aumentando

Cratera surgiu com 32 metros de largura e 64 metros de profundidade e continua aumentando - imagem: reprodução Instagram @jornalciencia
Cratera surgiu com 32 metros de largura e 64 metros de profundidade e continua aumentando - imagem: reprodução Instagram @jornalciencia

Fernanda Viana Publicado em 30/08/2022, às 15h06


Cratera que surgiu misteriosamente no Deserto do Atacama corre alto risco de entrar em colapso e "desabar". Para evitar um acidente, autoridades locais estabeleceram um perímetro de segurança ao seu redor.

O buraco gigante fica no terreno de uma mineradora, em Tierra Amarilla, cidade de cerca de 15 mil habitantes no norte do Chile. Ainda não se sabe como ele surgiu e agências governamentais seguem estudando seu aparecimento, desde o final de julho.

O buraco começou com 32 metros de diâmetro e esta aumentando a cada dia, hoje chegando a medir 36,5 metro. A fenômeno quase perfeitamente circular fica a 665 km ao norte de Santiago, capital chilena.

Segundo o Comitê de Gestão de Riscos de Desastes da região do Atacama, a área corre riscos de novas rachaduras e até de afundamentos. Há a previsão de que o buraco se expanda até que, pelo menos o diâmetro na superfície se iguale ao do fundo.

"Considerando que o referido cenário representa uma ameaça à vida e à integridade física das pessoas, o acesso à referida zona foi restringido até que os estudos técnicos o justifiquem", alegou o órgão de emergências em seu site.

A cratera d 64 metros de profundidade surgiu no final de julho e, segundos geólogos consultados pela BBC, as causas podem variar desde eventos naturais até como resultado da atividade humano.

Muitos suspeitos que as fortes chuvas que atingiram a região na mesma época de seu aparecimento estejam relacionadas. Outra possibilidade é a influência das operações mineradoras na área.

O governo acusa a mineradora de ser responsável pelo fenômeno. Um executivo da empresa Lundin Mining Corp - que detém 80% da região -, por sua vez, informou à Reuters que mais estudos são necessários para determinar a origem do sumidouro.

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