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Italiano que usou braço de silicone para tentar enganar enfermeira defende vacina anti-Covid e diz que tomou imunizante

Um dentista italiano que apresentou um braço falso quando foi tomar uma vacina contra Covid disse que depois disso já recebeu o imunizante e que a vacina “é a

Italiano que usou braço de silicone para tentar enganar enfermeira defende vacina anti-Covid e diz que tomou imunizante
Italiano que usou braço de silicone para tentar enganar enfermeira defende vacina anti-Covid e diz que tomou imunizante

Redação Publicado em 11/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 16h02


O dentista Guido Russo insistiu em programa de TV que não estava tentando enganar ninguém ‘porque o braço obviamente não era real’; mas sim protestando contra a obrigatoriedade da vacina. Ele enfrenta possíveis acusações de fraude criminal.

Um dentista italiano que apresentou um braço falso quando foi tomar uma vacina contra Covid disse que depois disso já recebeu o imunizante e que a vacina “é a melhor arma que temos contra esta terrível doença”.

O Dr. Guido Russo enfrenta possíveis acusações de fraude criminal por usar um braço feito de silicone quando apareceu pela primeira vez em um centro de vacinas na cidade de Biella, no norte do país. A Itália exige que médicos e enfermeiras sejam vacinados desde o início deste ano.

Russo insistiu, durante uma aparição na quarta-feira (8) à noite no talk show italiano La7, que não estava tentando fraudar o governo ou enganar ninguém porque o braço obviamente não era real. Ele disse que queria fazer um protesto pessoal contra a obrigatoriedade da vacina.

Uma enfermeira que avistou o braço de silicone relatou Russo aos seus supervisores. O dentista reconheceu que seu protesto falhou e disse que recebeu uma dose da vacina em um de seus braços reais no dia seguinte, “porque o sistema me obrigou a isso”.

Ele acrescentou: “Acho que neste momento a vacina é a única arma que temos contra esta terrível doença, mas deve haver liberdade de escolha”.

Russo disse que não é antivacinação e recebeu todas as vacinas de sua infância. Ele disse que refez algumas dessas vacinas durante o verão, incluindo uma vacina contra o tétano.

Embora a taxa de vacinação da Itália seja de quase 85% da população atualmente elegível com 12 anos ou mais, pessoas na faixa etária de 30 a 59 anos provaram ser as mais resistentes às vacinações, com quase 3,5 milhões ainda sem terem recebido suas primeiras doses.

O governo está expandindo seu mandato de vacinação para outras categorias de trabalhadores, incluindo policiais e professores.

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G1

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