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Israel atende pedido dos EUA e permite entrada de ajuda humanitária em Gaza pelo Egito

EUA e Reino Unido investigarão a explosão em hospital de Gaza

Israel atende pedido dos EUA e permite entrada de ajuda humanitária em Gaza pelo Egito - Imagem: Reprodução | EFE/EPA/ALI MOUSTAFA
Israel atende pedido dos EUA e permite entrada de ajuda humanitária em Gaza pelo Egito - Imagem: Reprodução | EFE/EPA/ALI MOUSTAFA

Marina Roveda Publicado em 19/10/2023, às 07h47


Israel anunciou nesta quarta-feira (18) que permitirá ao Egito entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Essa decisão foi tomada após um pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O governo israelense concordou em permitir que o Egito envie ajuda humanitária ao povo de Gaza, sob a condição de que essa ajuda não seja entregue aos membros do grupo Hamas.

Um porta-voz da Presidência egípcia confirmou a coordenação entre os dois países e organizações humanitárias internacionais, sob a supervisão das Nações Unidas, para garantir que a ajuda humanitária chegue a Gaza. No entanto, o comunicado oficial de Israel não especifica o envio de combustível, que é um item essencial para o funcionamento dos geradores que fornecem energia em Gaza, incluindo nos hospitais.

Não está claro quando a ajuda humanitária começará a ser entregue, uma vez que a passagem de Rafah, no Egito, tem capacidade limitada e alega ter sido danificada por ataques aéreos israelenses. De acordo com o presidente Joe Biden, a entrega da ajuda provavelmente começará na sexta-feira, após o reparo da estrada em Rafah.

Além disso, Biden anunciou apoio financeiro de US$ 100 milhões em ajuda humanitária a Gaza, bem como um pacote de ajuda sem precedentes para a defesa de Israel contra o grupo Hamas. O presidente dos Estados Unidos se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante sua visita a Israel e destacou que os EUA fornecerão todo o apoio necessário para a defesa de Israel.

A situação em Gaza é complexa, com disputas sobre a responsabilidade pela explosão em um hospital em Gaza, que resultou em um grande número de vítimas. Enquanto o governo israelense acusou o grupo Jihad Islâmica pelo incidente, o Hamas culpou Israel. Tanto o Reino Unido quanto os EUA concordaram em investigar a explosão, enquanto o presidente Biden expressou sua crença de que o incidente "parece ter sido obra do outro lado", sugerindo que um dos grupos palestinos pode estar envolvido.

O conflito na região continua sendo uma grande preocupação e desafio para a comunidade internacional, que busca maneiras de aliviar o sofrimento das pessoas em Gaza e encontrar soluções para uma paz duradoura.

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