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Trégua em Gaza

Hamas e Israel estendem trégua e liberam mais reféns

Mais 12 reféns libertados pelo Hamas em troca de 30 palestino

Hamas e Israel estendem trégua e liberam mais reféns - Imagem: Divulgação / Hamas / Telegram
Hamas e Israel estendem trégua e liberam mais reféns - Imagem: Divulgação / Hamas / Telegram

Marina Roveda Publicado em 29/11/2023, às 08h23


Na noite desta terça-feira, 28, em mais um capítulo da trégua estendida entre o Hamas e Israel, o grupo militante palestino libertou mais 12 reféns, enquanto Israel soltou 30 palestinos. Este é o quinto dia de pausa nos confrontos que assolam Gaza.

Os reféns, que estavam entre as cerca de 240 pessoas capturadas pelo Hamas durante um ataque ao sul de Israel em 7 de outubro, foram transferidos de Gaza para território israelense. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) confirmou a transferência, destacando que 10 cidadãos israelenses e dois estrangeiros estavam sob custódia das Forças de Defesa de Israel.

As negociações entre as partes, mediadas pelo Catar, têm buscado alcançar não apenas a libertação de reféns, mas também uma prolongação da trégua que expiraria durante a noite de terça-feira. O acordo inicial permitiu a libertação de 81 reféns pelo Hamas desde o início da trégua na última sexta-feira.

Entre os libertados nesta terça-feira, estão nove mulheres e um menor, conforme informado pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar. Este grupo incluiu reféns entregues pelas Brigadas Al Quds, o braço armado da Jihad Islâmica Palestina.

A trégua, que inicialmente seria de seis dias, pode ser prolongada caso o Hamas continue libertando pelo menos 10 reféns israelenses por dia, conforme proposto por Israel. No entanto, a manutenção da pausa nos combates pode exigir negociações adicionais para a libertação de homens israelenses.

Este evento marca a primeira trégua em sete semanas de combates intensos e bombardeios que deixaram grande parte de Gaza em ruínas. As esperanças de paz são respaldadas pelo Catar, que recentemente recebeu os chefes dos serviços de espionagem Mossad, de Israel, e CIA, dos Estados Unidos, para discutir o progresso do acordo humanitário.

Embora a trégua tenha sido, em sua maioria, respeitada, as forças militares israelenses relataram a detonação de três explosivos e um ataque armado no norte da Faixa de Gaza, violando os termos do acordo.

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