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VENEZUELA

"Continuaremos a luta", afirma Edmundo González após receber asilo político

González chegou à Espanha neste domingo (8) e declarou que continuará a luta pela democracia na Venezuela.

"Continuaremos a luta", afirma Edmundo González após receber asilo político - Imagem: Reprodução / Instagram / @egonzalezurrutia
"Continuaremos a luta", afirma Edmundo González após receber asilo político - Imagem: Reprodução / Instagram / @egonzalezurrutia

William Oliveira Publicado em 09/09/2024, às 10h05


Neste domingo (9), o ex-candidato de oposição na Venezuela, Edmundo González, chegou à Espanha, onde recebeu asilo político após um mandado de prisão emitido pelo regime do presidente Nicolás Maduro, por supostos "crimes eleitorais".

De acordo com González, ele revelou, por meio de um áudio, que passou por “pressões, coações e ameaças” para conseguir sair de Caracas, a capital da Venezuela. O opositor de Maduro ainda agradeceu as mensagens de solidariedade que tem recebido de seus apoiadores.

“Confio que em breve continuaremos a luta pela liberdade e pela recuperação da democracia na Venezuela. Um forte abraço a todos”, afirmou o González.

González conseguiu deixar a Venezuela em um avião da Força Aérea Espanhola que o transportou até a Base Aérea de Torrejón de Ardoz, perto da capital espanhola, Madri. Nas últimas semanas em que passou na Venezuela, ele esteve junto ao embaixador espanhol em Caracas.

Ainda neste domingo, a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, afirmou que Edmundo González tomará posse como presidente constitucional e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Nacionais no dia 10 de janeiro de 2025.

Em carta dirigida aos seus apoiadores, ela afirmou que González deixou o país para preservar sua liberdade e integridade, e que já está na Espanha, onde pediu asilo.

“A sua vida estava em perigo, e as crescentes ameaças, intimações, mandados de detenção e até as tentativas de chantagem e coação a que foi sujeito demonstram que o regime não tem escrúpulos nem limites na sua obsessão em silenciá-lo e tentar subjugá-lo”, afirmou Corina.
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