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Brics anuncia expansão e convida seis países para se tornarem membros

O Irã, Arábia Saudita, Egito, Argentina, Etiópia e Emirados Árabes receberam aprovação para se juntar ao grupo a partir de 1º de janeiro de 2024

Cúpula do Brics - Imagem: Divulgação / Ricardo Stuckert
Cúpula do Brics - Imagem: Divulgação / Ricardo Stuckert

Marina Roveda Publicado em 24/08/2023, às 07h34


A Cúpula do Brics anunciou nesta quinta-feira (24) que planeja expandir o grupo, formalmente convidando seis países a se tornarem novos membros. Os países convidados são Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. No entanto, esses países terão que cumprir algumas condições para se tornarem membros a partir de 1º de janeiro de 2024.

O debate sobre a expansão do Brics, que atualmente inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, esteve em destaque durante as reuniões realizadas em Joanesburgo durante a cúpula. As discussões terminaram nesta quinta-feira.

Na quarta-feira (23), os líderes dos países membros chegaram a um acordo para adotar diretrizes de expansão do Brics. Eles também expressaram apoio à expansão do bloco.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lulada Silva, já havia manifestado apoio à entrada de vários países no Brics e demonstrou interesse em ter a Argentina como parte do grupo.

Durante a cúpula, os líderes também aprovaram uma resolução para estudar a criação de uma "nova moeda de pagamentos".

Mais de 40 países manifestaram interesse em aderir ao Brics, e 22 deles formalmente solicitaram a adesão ao bloco.

A cúpula, realizada em Joanesburgo, contou com a participação dos presidentes Lula (Brasil), Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Xi Jinping (China), além do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O presidente russo, Vladimir Putin, participou remotamente.

No último dia do encontro, houve reuniões ampliadas com representantes de cerca de 40 países convidados, incluindo nações que expressaram interesse em se juntar ao Brics. A cúpula foi encerrada com discursos dos líderes dos países membros.

Além disso, o presidente Lula participou de um almoço oferecido pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e teve uma reunião com a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina.

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