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O aliado PSB tem pedido a Geraldo Alckmin para receber pré-candidatos no anexo do Palácio

O aliado PSB tem pedido a Geraldo Alckmin para receber pré-candidatos no anexo do Palácio
O aliado PSB tem pedido a Geraldo Alckmin para receber pré-candidatos no anexo do Palácio
Leandro Mazzini Com Walmor Parente, Carol Purificação e Isabele Mendes

por Leandro Mazzini Com Walmor Parente, Carol Purificação e Isabele Mendes

Publicado em 13/02/2024, às 10h04


Elefante na lavoura 

Escolhido como interlocutor do agronegócio com o Partido dos Trabalhadores, o ex-deputado federal Neri Geller, salvo pelo TSE da inelegibilidade e empossado como Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, já chegou causando constrangimento na pasta. Segundo interlocutores, ele quer influenciar em outros órgãos, como na Secretaria de Defesa Agropecuária e na Companhia Nacional de Abastecimento. Além disso, exonerou Cid Caldas da Coordenação Geral do Álcool e Bioenergia, o que desagradou muito a União da Indústria da Cana-de-Açúcar. “Só pensa em ser ministro e política”, alfineta um aliado.

Fator Alckmin

Enquanto o Partido dos Trabalhadores foca a articulação na disputa por São Paulo, deixa à deriva as outras capitais. O aliado PSB, mais atento, tem pedido ao vice-presidente Geraldo Alckmin para receber pré-candidatos no anexo do Palácio. A fila é grande toda semana. E Alckmin, naquele jeito manso e paciente para todos.

Prêmio de consolo

A turma suprapartidária da Esplanada que deseja ver Rui Costa pelas costas insiste em enviar recados para o presidente Lula da Silva sobre uma "solução" que leve o chefe da Casa Civil para o ministério da Defesa (José Múcio quer se "aposentar") e Alexandre Padilha volte para a Câmara com prêmio de consolo presidindo a Comissão de Constituição e Justiça.

Anexos de Cid

A operação da PF que fulminou o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e a cúpula do PL foi baseada em apenas um anexo – “plano de golpe” - da vasta delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. Há investigações avançadas sobre outros quatro anexos: joias sauditas, golpistas do 8 de janeiro, gabinete do ódio e falsificação de carteiras de vacinação. 

Às escondidas 

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adotaram uma estratégia para evitar holofotes e a imprensa. Sem constar nas agendas oficiais – que devem ser públicas -, têm feito reuniões reservadas nas respectivas residências. Foram três encontros às escondidas desde que voltaram do recesso. 

Coincidência?

Senador Eduardo Girão (Novo-CE) fala em “coincidência” ao associar a recente operação da PF e a pauta no Senado. Ele se refere à PEC 42/2023, “que vai dificultar a candidatura de militares”. Girão reafirma que o Senado é “o único que pode parar abusos de ministros do STF, porque tem a possibilidade de fazer análise de impeachments”.

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