por Leandro Mazzini Com Walmor Parente, Carol Purificação e Isabele Mendes
Publicado em 12/02/2024, às 10h00 - Atualizado em 13/02/2024, às 10h00
Passado o 1º ano de teste para o presidente Lula da Silva, seu desafio é arrumar a casa, ou seja, levar ao Palácio do Planalto ministros com maior desenvoltura política para a interface com o Legislativo – ele já teve muitos, por exemplo José Dirceu e José Múcio Monteiro (hoje na Defesa). Lula confidencia a amigos a dificuldade da lida dos amigos Rui Costa, na Casa Civil, e Alexandre Padilha, na Articulação.
O baiano foi “presente” indicado por Jaques Wagner, e o segundo, mantido pelo PT paulista. Fato é que ambos se enrolaram nas tratativas. Costa não se dá com parte dos ministros – a quem trata como subordinados, não como colegas, reclamam alguns ao presidente. E Padilha está vendido com um Congresso Nacional dominado por Arthur Lira (não por Rodrigo Pacheco, o queridinho de Lula e Gilberto Kassab). Lula quer tirar os dois. Mas Wagner e José Múcio não querem mais voltar ao Palácio.
É de propriedade do pré-candidato a prefeito de Angra dos Reis, Renato Araújo (PL), um bolsonarista, a lancha na qual Jair Bolsonaro e o filho Carlos saíram para pescar na manhã da operação da PF. Policiais desconfiaram daquela “gordura” na barriga do ex-presidente, na volta do mar. Não seria só colete salva-vidas que usava.
O Palácio quer trabalhar em 2025 com um presidente da Câmara confiável e sem cabresto com os atuais líderes. Daí o tratamento diferenciado ao deputado e presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP). Corre por fora Elmar Nascimento (União-BA). Lira sem poder para fazer sucessor.
O que se tornou o PSDB mineiro na Câmara dos Deputados? Outrora poderoso, com bancada forte até a última Legislatura, amparada por Aécio Neves, hoje conta apenas com o ex-governador e Paulo Abi-Ackel. Rodrigo de Castro, um tucano dos mais votados, se mudou para o União. Um esvaziamento sem igual.
Até a Justiça da Bahia cancelar o show de Gusttavo Lima em Campo Alegre de Lourdes (BA), cidade em decreto de emergência pela seca, ele batia pé pelo cachê de R$ 1,3 milhão. “A Balada Eventos (empresa dele) informa que não tem competência para fiscalizar as contas”.
A Ypê, fabricante de produtos de higiene e limpeza, comemorou no último sábado (10) 12 anos de atuação em Anápolis (GO). A indústria, que possui reconhecimentos nacionais pelas iniciativas de impacto à preservação, já gerou emprego e renda para mais 300 colaboradores diretos.
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