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Vitor Tavares perde e briga pelo bronze no parabadminton em Tóquio

Quando o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou a inclusão do parabadminton no programa dos Jogos de Tóquio, em 2014, Vitor Gonçalves Tavares dava

TOQUIO
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Redação Publicado em 04/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h51


Quando o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) anunciou a inclusão do parabadminton no programa dos Jogos de Tóquio, em 2014, Vitor Gonçalves Tavares dava seus primeiros passos na modalidade. Eis que, seis anos depois, incluindo o adiamento da competição em razão da pandemia, o brasileiro pavimenta na capital japonesa o caminho rumo ao maior feito da sua carreira. Após perder neste sábado para o atual bicampeão mundial, Chu Man Kai, de Hong Kong, por 2 a 1, Tavares vai em busca do bronze inédito para o Brasil nas Paralimpíadas.

Natural de Curitiba (PR), Tavares compete pela classe SH6, para atletas de baixa estatura. Único representante do Brasil na primeira edição do badminton nas Paralimpíadas, ele entrou nas semifinais com o peso de fazer história nas mãos, mas parecia não sentir a pressão inicial. Logo no primeiro game, ele ditou o ritmo do embate e bateu o rival sem dificuldades por 21 a 15. Mais experiente, o bicampeão mundial Chu Man Kai reagiu no segundo game, levando a melhor por 21 a 18. No game decisivo, ele manteve o domínio e carimbou a classificação para a final por 21 a10.

Chu Man Kai brigará pelo ouro contra o indiano Krishna Nagar, que venceu Krysten Coombs, da Grã-Bretanha, por 2 a 0. Enquanto isso, o brasileiro busca a medalha inédita para o Brasil na disputa pelo bronze contra o britânico. Os duelos valendo o pódio acontecem neste domingo, último dia da Paralimpíadas em Tóquio, em horário a ser definido.

Vitor Tavares vai brigar pelo bronze no parabadminton — Foto: Fábio Chey/CPB

Vitor Tavares vai brigar pelo bronze no parabadminton — Foto: Fábio Chey/CPB

Ascensão meteórica

Tavares descobriu o parabadminton aos 16 anos, ainda na escola, a convite do professor e técnico Vladimir Rodrigues, enquanto ainda experimentava outras modalidades, mantendo o sonho de infância de viver de esporte. A esperança não demorou a se tornar realidade, e em 2019, aos 20, ele já era bronze em sua estreia no Campeonato Mundial, na Basileia, na Suíça, quando o algoz deste sábado, Chu Man Kai, sagrou-se bicampeão. Dias depois, o brasileiro foi campeão dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, quando a modalidade também estreava no evento. Aos 22, ele se credencia ainda mais como um dos melhores atletas do parabadminton no mundo.

Trajetória em Tóquio

Depois de fazer história ao vencer em sua estreia no parabadminton contra o representante da Malásia, por 2 a 0, Tavares acabou superado pelo indiano e finalista Krishna Nagar, por 2 a 0, parciais de 21/17, 21/14. Apesar da derrota, o brasileiro se garantiu na semifinal do torneio.

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Fontes: Ge – Globo Esporte.

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